O Twitter adiou, novamente, o lançamento da forma paga da ferramenta API da plataforma. A rede social explicou que precisa de mais tempo para concluir o trabalho de redesenho dos processos.
Quando anunciou que deixaria de oferecer acesso gratuito à API do Twitter, a rede alertou que a partir de 9 de fevereiro não seria mais possível usar a ferramenta sem pagar pelo serviço. Dias depois, estendeu a data para o dia 13. No comunicado atual, a plataforma não deu prazo para a implementação da mudança, se limitando a atrasar a função por “mais alguns dias”.
“Como parte de nossos esforços para criar uma experiência ideal para a comunidade de desenvolvedores, adiaremos o lançamento de nossa nova plataforma de API por mais alguns dias”, postou o Twitter.
API paga afeta pesquisadores
Além de desenvolvedores, pesquisadores e estudantes também usam a API do Twitter. Taxar a ferramenta, para muitos, é prejudicar o trabalho desses usuários. Um claro exemplo seria o terremoto na Turquia e Síria, no qual um grupo de engenheiros usou o cruzamento de dados de tweets para criar mapas e encontrar regiões com possíveis sobreviventes.
Se a API parar, o fluxo de dados vai parar e as pessoas terão que confiar apenas em formas mais lentas de coordenação para os esforços de socorro. Isso pode ter efeitos que alteram a vida. É tão importante.
Explicou Sedat Kapanoglu, um dos engenheiros de software envolvidos no projeto, à Time.
Elon Musk não comentou sobre os atrasos de lançamento do serviço pago de API. No início de fevereiro, o CEO da rede social apenas justificou que a opção de “API gratuita estava sendo muito utilizada por golpistas de bots manipuladores de opinião”, por isso adicionou um custo a ferramenta.
“Não há processo de verificação ou custo, então é fácil criar 100 mil bots para fazer coisas ruins. Apenas $100/mês para acesso à API com verificação de ID irá limpar muito as coisas.”, escreveu, na época.
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Fonte: Olhar Digital
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