A inteligência artificial capaz de alterar a expressão facial e até mesmo acrescentar elementos aos personagens, como lágrimas ou piscadas, continua gerando diversos debates – tanto a favor do recurso, quanto contra. O ator Keanu Reeves, por exemplo, não vê essa tecnologia com bons olhos.
Reeves, conhecido mundialmente por suas participações em sucessos de bilheteria, como Matrix e John Wick, disse em uma entrevista que há uma cláusula em seus contratos que proíbe o uso desse tipo de ferramenta em seus personagens.
O ator também revelou que, em um filme lançado entre os anos 90 e 2000, uma de suas cenas foi alterada e uma lágrima foi adicionada à expressão do personagem:
Eles colocaram uma lágrima no meu rosto, e eu fiquei tipo, ‘ahn?!’ Foi tipo, eu nem preciso estar aqui
Keanu Reeves
O artista também contou que, durante uma conversa com um garoto de 15 anos sobre o filme Matrix, ele explicou que o seu personagem no filme luta para distinguir o que é real e o que não é. Em tom de descaso, o jovem questionou: “quem se importa se é real?” Esse retorno levantou reflexões sobre a temática para Reeves.
Deepfake além de Hollywood: tecnologia também é usada para o mal
Embora possa ser usada regularmente por produtores e profissionais do audiovisual para aprimorar cenas — ou até mesmo criar perspectivas do zero —, os pontos negativos citados pelo ator Keanu Reeves não são os únicos lados ruins desse recurso. Separamos alguns casos em que a tecnologia foi usada negativamente, confira:
Via: Variety
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Fonte: Olhar Digital
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