Um comitê da Câmara dos Representantes dos EUA intimou os CEOs da Alphabet (Google), Amazon, Apple, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Microsoft para obter explicações sobre seus métodos de moderação de conteúdo.
A medida vem devido acusações de usuários políticos de destaque (como Donald Trump) e também pelo painel acreditar que as gigantes da tecnologia estão praticando censura em suas plataformas.
Segundo informações do Engadget, a rede social de Musk provavelmente não foi chamada para o debate por ter recentemente restabelecido a conta do ex-presidente americano Donald Trump. Além disso, diante das mudanças que o também dono da Tesla e SpaceX realizou na plataforma, algumas baseadas em sua visão mais conservadora, o painel não considera que a mídia se encaixe nas acusações.
Vale lembrar que no final do ano passado Musk prometeu investigar uma suposta censura do Twitter durante as eleições no Brasil. O pedido de ajuda ao CEO foi realizado por um político brasileiro de direita (entenda aqui).
Por outro lado, a “régua” do presidente-executivo também foi criticada quando a rede social suspendeu contas de jornalistas que cobriam a vida do bilionário. A empresa afirmou apenas que os perfis “violaram as regras do Twitter”, sem mais detalhes (relembre aqui).
Microsoft confirmou a intimação
Por ora, a única empresa que confirmou o recebimento da intimação foi a Microsoft. Ao portal gringo, a companhia disse que está fornecendo documentos para trabalhar de “boa fé” com o comitê. Todas as empresas negam as alegações de parcialidade e insistem que estão apenas tentando remover falsidades e outros materiais nocivos.
Até agora, tentativas de provar um viés ‘anticonservador’ das redes sociais que implementaram ações contra conteúdos que consideram falsos falharam. Um estudo da Universidade Indiana, por exemplo, alegou que o viés político nas mídias sociais surge dos usuários, não da plataforma, não sendo cabível alguns procedimentos.
“Nossa principal descoberta é que as informações que os usuários veem em seu feed de notícias dependem da inclinação política de suas primeiras conexões. Não encontramos evidências de interferência intencional da plataforma”, diz o coautor do estudo, Filippo Menczer.
Com informações do Engadget
Fonte: Olhar Digital
Comentários