Uma pesquisa da IDC revelou que as empresas estão priorizando a resiliência e a agilidade como elementos fundamentais da estratégia de TI. Nos últimos dois anos, passou-se a conhecer melhor os modelos de consumo flexível e sua adoção cresceu em todos os segmentos de TI, inclusive na rede como serviço, também conhecida como NaaS – Network as a Service. Essa modalidade oferece segurança às empresas dos mais variados segmentos, como hotelaria, educação, varejo/atacado, indústria, serviços bancários, telecomunicações e saúde.
Um total de 1.100 profissionais de 11 países participaram da pesquisa. Os resultados permitem perceber como cada organização enxerga e adota essa modalidade. No estudo, um terço dos entrevistados relatou que suas organizações já usam NaaS para acessar a rede e se conectar à nuvem.
Em se tratando de segurança, não faz sentido investir milhões para refresh de parques tecnológicos e, alguns anos depois, fazer um novo investimento para trocar quase tudo porque os equipamentos já ficaram obsoletos. A rede como serviço resolve esta questão, pois não é necessário comprar nem mesmo um único equipamento – é tudo consumido como serviço, alugado, e o fabricante ou implementador é responsável por manter sempre os equipamentos atualizados e com os sistemas de segurança mais modernos.
Essa constante atualização permite que a rede seja mais rápida e segura, sendo compatível com tecnologias futuras, o que gera economia. O fabricante ou implementador também pode oferecer serviços gerenciados aos clientes. Desta forma, a equipe de TI interna pode dedicar mais tempo a questões estratégicas voltadas ao crescimento do negócio. A rede como serviço oferece capacidade de gestão centralizada e coesa de vários domínios de rede, como data center, campus empresarial e WAN.
NaaS é tendência mundial
Ou seja, rede como serviço é tendência mundial e o Brasil não pode ficar para trás – não só na iniciativa privada, mas também no governo, que ainda tem bastante espaço para crescer nesta modalidade. A pesquisa da IDC aponta que os três principais gatilhos para o avanço na adoção de rede como serviço são: facilidade para incorporar novas tecnologias; implantação mais rápida de novos recursos e funcionalidades; e redução de custos de manutenção e suporte.
“A implementação de NaaS oferece a flexibilidade financeira necessária para prazos de planejamento mais curtos e proporciona uma infraestrutura ágil para que a empresa acompanhe as mudanças na dinâmica do mercado”, explica Antenor Nogara, country manager da Aruba, uma empresa da Hewlett Packard Enterprise que é líder global em soluções de rede seguras da borda à nuvem.
Outras importantes mudanças na gestão de infraestrutura de TI desde o início da pandemia foram a necessidade de insights para otimizar o desempenho da rede, maior confiança nas plataformas de gestão em nuvem e a necessidade de automatizar tarefas de rede. A rede como serviço ajuda na efetivação dessas mudanças por meio de uma plataforma em nuvem com analytics para promover a automação e mais responsividade para as mudanças da rede.
Antenor Nogara, country manager da Aruba
NaaS também proporciona resiliência e agilidade às empresas dentro de suas possibilidades orçamentárias. Por esses motivos, a IDC prevê que, até 2025, 60% das empresas financiarão projetos de linhas de negócios e de TI com capital de despesas operacionais, assim como fazem os prestadores de serviços, com foco nos resultados determinados pelos KPIs.
Um exemplo do potencial que a rede como serviço tem no setor de hospitalidade no Brasil, por exemplo, poderá ser conferido ainda este ano no Residence Club at the Hard Rock Cafe Hotel Fortaleza, que está sendo construído na Praia da Lagoinha (CE). No local de 178 mil m², será instalado um moderno sistema Wi-Fi 6 com soluções de rede segura da Aruba. Tudo focado em segurança e voltado a maximizar o atendimento aos hóspedes, oferecendo um rede preparada para modernos serviços de hotelaria, como cartão de consumo digital, rastreabilidade de equipamentos e compartilhamento de localização. Além da automação do processo de check-in/check-out combinado com o reconhecimento da presença do hóspede no hotel.
A rede também estará pronta para integrações de IoT – Internet das Coisas com Smart TVs, fechaduras eletromagnéticas e telefonia, além de sensores de som, temperatura e fumaça para conforto e segurança dos hóspedes. Inteligência artificial será usada para gerar informações sobre a integridade e o desempenho de conexão para a detecção e correção de eventuais problemas de modo preventivo. Toda a infraestrutura será gerenciada na nuvem, incluindo data center e rede de acesso, e contará com controle de acesso à rede.
Esse pacote, oferecido pelo HPE GreenLake for Aruba, uma oferta NaaS empresarial simples e flexível com experiência de nuvem por meio de uma única assinatura mensal, conta com opções de consumo flexível que ajudam a alinhar despesas e a utilização da rede. Pode ser adaptado para qualquer segmento de negócios.
Para obter mais informações, acesse www.arubanetworks.com/naas.
Fonte: Olhar Digital
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