A Tesla dispensou dezenas de funcionários de seu departamento de piloto automático em sua fábrica de Buffalo em Nova York, nesta quarta-feira (15), um dia depois que os trabalhadores lançaram uma campanha para formar um sindicato, de acordo com uma reclamação apresentada a uma agência governamental.

No início desta semana, os trabalhadores da Tesla em Nova York disseram que se sindicalizariam com o Workers United Upstate New York, o que ajudaria a dar voz a eles em seu local de trabalho.

O sindicato Workers United Upstate New York, em um processo junto ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (NLRB), acusou na quarta-feira a montadora mais valiosa do mundo de revidar ao demitir alguns de seus funcionários “em retaliação à atividade sindical”.

A empresa demitiu mais de 30 funcionários, disse o sindicato no comunicado, acrescentando que os trabalhadores também receberam um e-mail com uma política atualizada, que os proíbe de gravar reuniões no local de trabalho sem a permissão de todos os participantes.

Os funcionários pediram à montadora de carros elétricos que respeitasse seu direito de organizar um sindicato e pediram à empresa que assinasse os Fair Election Principles, que impediriam a Tesla de ameaçar ou retaliar os trabalhadores.

No passado, o presidente-executivo Elon Musk expressou abertamente sua oposição aos sindicatos e disse em um tweet de 2018 que os funcionários perderiam suas opções de ações se formassem um sindicato, levando o NLRB a pedir que ele excluísse o tweet.

O que esperar do novo Plano Diretor da Tesla

Elon Musk afirma que vai relevar o terceiro Plano Diretor da Tesla em 1º de março, de acordo com um anúncio feito no Twitter.

A divulgação acontecerá no “dia do investidor” da montadora, como o próprio bilionário escreveu. O evento será realizado na fábrica Gigafactory Texas e terá transmissão ao vivo. Segundo a empresa, alguns investidores devem ser convidados para comparecer presencialmente.

Para saber mais, clique aqui.