Na última quarta-feira (15), completaram-se 10 anos que o mundo acordou estarrecido com notícias que vinham da Rússia. Um grande asteroide havia atingido a atmosfera e explodido no ar, acima da cidade de Chelyabinsk, deixando um rastro de estragos, várias pessoas feridas e uma trilha de fumaça no céu. Em alguns minutos, diversos vídeos que registraram o que ficou conhecido como “Meteoro de Chelyabinsk” já estavam circulando pelo mundo. 

Trilha de fumaça no céu após a passagem do Meteoro de Chelyabinsk – Imagem: Nikita Plekhanov

A rocha espacial que provocou o meteoro tinha cerca de 17 metros e 10 mil toneladas e rasgou os céus a 67 mil km/h. Foi como se uma grande pedra maciça, do tamanho de um prédio de 4 andares, tivesse sido arremessada contra a Terra numa velocidade 500 vezes maior do que a do seu carro na estrada. 

E por mais incrível que pareça, essa não foi a primeira vez que um grande meteoro atingiu nosso planeta (nem será a última). Na verdade, diariamente, a Terra é atacada por várias toneladas de material cósmico. 

A maioria, tão pequenos quanto um grão de areia, que se desintegram antes de chegar ao chão, deixando apenas um rastro de luz no céu. No entanto, meteoros do tamanho do que ocorreu em Chelyabinsk são raríssimos. Estima-se que um evento como esse ocorra, em média, uma vez a cada 100 anos.

O astrônomo amador e cofundador da BRAMON, Carlos Augusto di Pietro, é o convidado desta noite do Olhar Espacial. Imagem: Arquivo pessoal

Para tratar sobre todos os aspectos daquele evento histórico, o Olhar Espacial desta sexta-feira (17) vai receber o astrônomo amador Carlos Augusto di Pietro. Graduado em  Análise de Desenvolvimento de Sistemas pela Universidade de São Paulo (USP), ele é cofundador da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) e editor do portal de divulgação científica Universo Racionalista.

Portanto, não perca o programa desta noite, que vai abordar tudo sobre o episódio que, embora tenha sido trágico, trouxe muita informação do espaço para os cientistas. Como os cientistas russos conseguiram, através das imagens captadas pelas câmeras, determinar a trajetória do bólido e a área de dispersão dos meteoritos? O que o “Meteorito Chelyabinsk” tem para dizer sobre a rocha espacial que mudou o mundo naquele 15 de fevereiro de 2013?

Tudo isso e muito mais você confere esta noite, no Programa Olhar Espacial. 

Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia — APA; membro da SAB — Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da BRAMON — Rede Brasileira de Observação de Meteoros — e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).