A Coreia do Norte disparou mais um míssil balístico intercontinental neste sábado, 18. Esse é o primeiro lançamento de um míssil do tipo no ano, já que o acionado no Ano Novo era de curto alcance.
De acordo com autoridades japonesas e sul-coreanas, o míssil foi lançado perto do aeroporto internacional de Pyongyang, na capital norte-coreana, voou cerca de 900 km a leste e caiu nas águas ao norte do Japão.
A ação ocorre um dia após o país prometer tomar ações “intensamente persistentes e fortes” contra os exercícios militares conjuntos que os Estados Unidos e a Coreia do Sul planejam para este primeiro semestre deste ano.
A última vez que a Coreia do Norte disparou um míssil balístico intercontinental tinha sido em 18 de novembro de 2022, quando usou o Hwasong-17, o míssil de longo alcance mais poderoso da Coreia do Norte.
No entanto, os dados de voo do teste Hwasong-17 indicaram que, se lançado em um ângulo normal, o míssil teoricamente poderia atingir os Estados Unidos.
Segundo o ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, o mesmo poderia ter ocorrido neste lançamento caso o míssil tivesse disso disparado em uma trajetória normal – afinal, o armamento conseguiria percorrer cerca de 14 mil quilômetros, o suficiente para alcançar qualquer local nos Estados Unidos.
Aumento de tensão
Em 2022, a Coreia do Norte lançou mais mísseis do que em qualquer ano anterior: 95 no total. Embora o país tenha chamado apenas dois de míssil balístico intercontinental, a Coreia do Sul afirma que foram efetuados vários testes com esse tipo de munição.
Agora, a preocupação se volta para os avanços que a Coreia do Norte tem feito nos mísseis que usam combustível sólido. Nos últimos anos, o país fez uma série de disparos com mísseis de curto alcance com este combustível e, agora, Kim pressiona seus engenheiros para desenvolver um de longo alcance.
Esse armamento representa um perigo maior porque além de serem mais fáceis de serem lançados, esses mísseis são mais difíceis de serem detectados.
Via The New York Times.
Fonte: Olhar Digital
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