Se você é usuário do Linux e olha os MacBooks e Mac Mini com chip M1 como objetivo para colocar este sistema operacional, saiba que agora é possível: o Linux 6.2 tem suporte nativo para estes hardwares. Mesmo com a novidade para quem gosta do software livre, ele ainda não está tão completo e pronto como parece.
Desde que a Apple lançou o chip M1, em meados de 2020, Linus Torvalds, criador do Linux, olhou para os computadores com ele como um sonho realizado de ter um PC com chip ARM e que ofereça força suficiente para uso do cotidiano. O problema é que a Apple não tem mais acesso livre para instalar outro sistema operacional, como fazia com os Macs com Windows pelo Boot Camp.
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Algumas partes do Linux já poderiam ser instaladas, mas o maior desafio para Torvalds estava na placa gráfica e outras partes do entorno do chip. Um projeto chamado Asahi foi criado para motivar desenvolvedores no trabalho de portar o sistema operacional livre para este tipo de componente, de forma nativa.
Linux para chip M1 estará no Ubuntu e Fedora
Deu certo, mas este trabalho levou tempo. Com a chegada do Linux 6.2 a placa gráfica não é mais exatamente um problema. O desenvolvimento dos drivers para o chip M1 foi liderado por Alyssa Rosenzweig e ele está quase pronto. Já funciona, permite a instalação, mas ainda não é o que você espera de uma solução para o cotidiano.
Segundo a lista de desenvolvimento dos drivers, as portas USB, touchpad, teclado, alto-falantes, saída para fone de ouvido e modo hibernação ainda não estão completamente funcionais.
O suporte para chip M1 envolve todas as variantes dele: M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra, mas não os recentes M2. O Linux 6.2 deve ser o kernel base para o Ubuntu 23.04, além do Fedora 38. Com isso, sabendo das limitações, saiba que talvez ainda não seja a hora de ter uma opção para o macOS nos Macs com chip ARM, mas saiba que falta pouco para a solução ser útil de verdade.
Via: AppleInsider.
Fonte: Olhar Digital
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