De acordo com atualização da Defesa Civil, subiu para 48 o número de mortes após o temporal que devastou o Litoral norte de São Paulo no último fim de semana. Com ao menos 57 pessoas ainda desaparecidas, equipes de resgate iniciaram nesta quarta-feira (22) o quarto dia de buscas por sobreviventes.
Após fortes tempestades no final de semana de carnaval, inundações e deslizamentos de terra atingiram o litoral de São Paulo. O cenário de destruição entrou para a história como o maior registro de volume de chuvas do Brasil.
Imagens assustadoras do município de São Sebastião veiculadas na TV e nas redes sociais mostraram bairros inteiros debaixo d’água, casas destruídas, encostas varridas pela lama, rodovias inundadas e danos jamais vistos em 55 anos — último deslizamento no litoral aconteceu em Caraguatatuba, em 1967.
Em entrevista ao Olhar Digital, a meteorologista da Climatempo Maria Clara Sassaki explicou o fenômeno — cidades do litoral registraram chuvas de quase 700mm, muito mais do que o dobro esperado para todo o mês de fevereiro. A média histórica para o mês fica entre 200 e 300mm na região. Para o engenheiro especialista em riscos e segurança Gerardo Portela, o agravamento das consequências está diretamente ligado às condições precárias de infraestrutura.
Além das equipes da Defesa Civil que trabalham na busca e resgate das vítimas, as prefeituras e ONGs locais estão desenvolvendo iniciativas e recebendo doações para auxiliar a população com recursos básicos. Veja aqui como ajudar as vítimas da tragédia.
Via G1
Fonte: Olhar Digital
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