O Artifact, novo aplicativo desenvolvido pelos cofundadores do Instagram, Kevin Systrom e Mike Krieger, não tem mais lista de espera: a plataforma foi finalmente disponibilizada para iOS e Android — inclusive para o Brasil, conforme testes do Olhar Digital. 

Para o lançamento, novos recursos foram adicionados e destacados em um vídeo postado por Systrom. A plataforma permite verificar se determinado artigo é ou não popular, mas não foca em te mostrar quem está lendo e nem em distribuir o mesmo conteúdo para seu feed — como faz o Twitter. 

Bem como a maioria das redes sociais, no Artifact também é possível realizar comentários em posts e compartilhar os conteúdos — a diferença da plataforma é que o foco dela é o texto. 

O aplicativo também possui um recurso de estatísticas que visualiza as categorias que você lê com mais frequência, bem como os editores que você prefere (é possível observar, por exemplo, sobre que tipo de assunto você mais lê). Você pode ainda indicar quando não gosta de um artigo ou editor e o aplicativo mostrará menos material do tipo: também é possível bloquear quem escreveu o artigo ou notícia e até o veículo de informação. 

A plataforma destaca que apenas editoras e veículos de qualidade serão incluídos no “cardápio” do app — fake news não terão vez. As categorias precisam atender critérios de integridade para ganhar espaço no Artifact — como verificação de fatos e processo de correções e transparência, além de outros fatores. A intenção também é conseguir furar as chamadas “bolhas”, já que diversas notícias de um mesmo assunto poderão ser apresentadas — com manchetes e análises diferentes. 

Vale pontuar que, conforme testado pelo Olhar Digital, por ora, apenas veículos internacionais estão disponíveis no Artifact. Ele está disponível apenas em inglês.

O Artifact foi anunciado em janeiro e exigia um convite com lista de espera para ser utilizado, o que gerou uma demanda inicial — a empresa diz que a lista de espera incluía cerca de 160 mil inscrições para ter acesso ao app, agora disponível para todos. 

Com informações do TechCrunch