Motores ligam, o chão treme e a contagem regressiva começa. Dez segundos depois, lá se vai o foguete, rasgando o céu rumo ao espaço. E assim, mais um lançamento de foguete se conclui.
O propósito desse tipo de lançamento é enviar um veículo espacial (com ou sem astronautas) para fora da atmosfera de Terra. Isto é, para a órbita do planeta ou além dela. E o Olhar Digital te explica como esse processo funciona.
3, 2, 1…lançar!
O princípio que baseia o lançamento – e o próprio funcionamento – de um foguete é a terceira lei de Newton, também conhecida como lei da ação e reação.
Funciona assim: para ir para cima, os jatos do foguete expelem para baixo uma quantidade enorme de gás aquecido. Esses gases empurram a nave para cima. E enquanto houver combustível no reservatório, os motores continuam acelerando, mesmo no vácuo.
Quando o combustível do foguete entra em combustão, sai por um bocal na parte inferior do foguete. É assim que se obtém o empuxo, a força motriz (agente usado para transmitir movimento a uma máquina) do foguete.
Além disso, quanto maior a massa das partículas do gás e a velocidade do seu esguicho, maior é o impulso produzido pelo combustível. A maioria dos foguetes usam propelentes químicos – sólidos e/ou líquidos.
Etapas do lançamento
O lançamento de um foguete acontece por estágios – isto é, partes cilíndricas. Eles têm formato e tamanho diferentes, conforme o número e a função. Os foguetes mais modernos, por exemplo, só tem dois estágios.
O primeiro é a parte mais pesada, por ser onde fica a maioria dos motores da nave. Esse estágio também é responsável por aguentar o atrito com a atmosfera. Já o segundo só opera em grandes altitudes, onde a atmosfera é rarefeita. Quando começa, o foguete se desprende de carenagens e do escudo térmico.
A maior parte dos locais de lançamento de foguete no mundo ficam no Hemisfério Norte e ao longo da Linha do Equador. A Base de Alcântara, no Maranhão, é uma delas. A partir dela, astronautas e satélites podem se lançar rumo à orbita da Terra (confira outras curiosidades sobre o centro de lançamento brasileiro).
A partir do local de lançamento, determina-se onde os estágios do foguete cairão. Hoje em dia, eles aguentam o retorno à Terra, caem em alto-mar e são pescados de volta. Esse reaproveitamento de partes reduziu bastante o custo para enviar um foguete ao espaço.
Fonte: Brasil Escola
Imagem de destaque: SpaceX
Fonte: Olhar Digital
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