Numa noite de céu limpo, o firmamento parece cravejado de pedrinhas brilhantes. São as estrelas, cujo brilho parece piscar por conta de turbulências na atmosfera da Terra.
Essas turbulências trazem agitação para a atmosfera, desviando a luz das estrelas para vários rumos. Para quem está no chão, isso causa alterações no brilho dos pontinhos luminosos – daí o efeito piscante.
Telescópios como o Hubble, por exemplo, são tão eficazes em capturar imagens dos astros por orbitarem no espaço – isto é, fora da atmosfera da Terra. Assim, eles conseguem se desviar da refração da luz, o que, consequentemente, melhora a qualidade das imagens.
Brilha, brilha, estrelinha
Se você for um observador um pouco mais atento, vai apontar que nem todas as estrelas piscam. E você está certo. Aquelas que não piscam a olho nu são, na verdade, planetas. E conseguimos vê-los dessa forma graças ao seu tamanho e proximidade da Terra.
Após observar o céu de uma noite estrelada por mais de um minuto, dá para perceber que, além de piscarem, as estrelas têm brilhos em intensidades diferentes. Veja abaixo a lista de das dez estrelas conhecidas mais brilhantes, segundo a Nasa:
Já as maiores têm nomes mais estranhos ainda. São elas: VY Canis Majoris, WOH G64 e V354 Cephei. A primeira é uma hipergigante, com brilho avermelhado e diâmetro mais de duas mil vezes maior que o do Sol. Para você ter uma ideia, caberiam quase três bilhões de planetas iguais à Terra dentro dela.
Quantas estrelas tem no céu?
É virtualmente impossível responder essa pergunta com exatidão, mas dá para chegar a um número aproximado. Estima-se que o céu tenha entre 100 e 200 bilhões de estrelas.
Essa estimativa, porém, só leva em consideração a Via Láctea – a galáxia onde moramos. Todas as estrelas que vemos, ao olhar para o céu, também estão nela. Mas os cientistas acreditam que existem 100 bilhões de galáxias no Universo.
Por isso, a estimativa da quantidade de estrelas no Universo é um número inconcebível: um septilhão. Para escrevê-lo, você precisa enfileirar 24 zeros após o dez. É mais fácil imaginar que as estrelas, assim como o céu, são infinitas.
Fonte: Brasil Escola
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Fonte: Olhar Digital
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