No último sábado (18), um raio atingiu o estádio Major José Levy Sobrinho, em Limeira, no interior de São Paulo, após uma disputa entre Inter de Limeira e Água Santa, válida pela nona rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista de 2023.

Um vídeo gravado por um dos torcedores que estavam deixando o local viralizou nas redes sociais durante a semana, mostrando que uma cratera se abriu no campo – o que as testemunhas acreditavam ter sido causado pelo fenômeno.

Em nota, a assessoria da Associação Atlética Internacional (Inter de Limeira) informou que o enorme volume de chuvas que caiu sobre a cidade entupiu as galerias de água que passam por baixo do estádio. Em consequência disso, dois buracos grandes se abriram próximos ao gramado, mas, segundo o clube, eles não têm relação com o raio.

Imagens de raios atingindo o Cristo Redentor ganham as redes

Ultimamente, a internet vem sendo tomada por flagrantes desse tipo. Uma das imagens que mais chamaram a atenção foi a de um raio atingindo a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, obtida pelo fotógrafo Fernando Braga no dia 11.

Na terça-feira (21), o Santuário voltou a ser atingido por descargas elétricas. Esses momentos foram captados pelas lentes dos fotógrafos Roberto Cosseff e Vitor Marigo.

Enquanto o registro de Cosseff mostra um raio “conectando” a estátua a uma das antenas Morro do Sumaré, Marigo fotografou uma “descarga em X”.

Registro feito pelo fotógrafo Roberto Cosseff mostra um raio “conectando” o Cristo Redentor a uma antena no Morro do Sumaré. Imagem: Roberto Cosseff

Cosseff diz ter tirado “mais de 1.300 fotos” ao longo da tempestade de terça. “Nessa noite, eu peguei no mínimo 15 fotos de raios cruzando o céu em cima do Sumaré. E com certeza, com as próximas tempestades, vou voltar lá”.

Marigo contou que há cinco anos trabalha em um livro sobre o Parque Nacional da Tijuca, onde está o Cristo, e que a foto do raio era exatamente a que faltava. “Era uma foto que eu sempre quis. Não só por causa do livro, porque o Cristo é um símbolo do parque, mas também, como bom carioca, é a foto de um raio caindo no Cristo”.

Ele relatou que já tinha tentado algumas vezes, mas ainda não tinha dado a sorte. “Eu tinha fotos de raios passando por trás do Cristo, no enquadramento, mas nunca acertando ele”.

A recompensa veio após um trabalho intenso: foram duas horas de fotos de longa exposição, de 30 segundos. “Eu vi que tinha dois raios batendo na mão do Cristo, eu não acreditei! Até porque tinha rolado há pouco tempo a foto do Fernando Braga! Eu falei: ‘Pô, não vai cair outro raio de novo no Cristo’. Aí quando eu vi que tinha duas fotos de raio na mão, fiquei feliz para caramba!”, comemorou.