Condenada por matar e esquartejar o marido, o presidente da Yoki, Marcos Matsunaga, Elize Matsunaga se tornou motorista de aplicativo em Franca, no interior de São Paulo, conforme relatado pelo jornalista e escritor Ullisses Campbell. Aplicativos como Uber e 99, no entanto, negam que ela esteja cadastrada nas plataformas. 

O que aconteceu? 

De acordo com o UOL, a Uber e o 99 negam que Elize esteja cadastrada em suas plataformas com atuação na cidade de Franca. “Não há nenhuma conta de motorista parceiro cadastrada na base de dados da Uber com os dados fornecidos”, disse a Uber ao portal. Por telefone, a 99 também disse que ela não integra as opções de motoristas. 

A terceira empresa que abrigaria os dados de Elize é a Maxim, companhia de menor porte com sede administrativa no Acre. Ela não se pronunciou, bem como o advogado de Elize. 

O caso Elize Matsunaga 

Elize Matsunaga foi condenada a quase 20 anos de prisão por matar com um tiro e esquartejar em sete partes o corpo de Marcos Matsunaga, em maio de 2012. Ela foi condenada por júri popular em 2016 e cumpriu a pena em regime fechado no presídio de Tremembé (SP) por 10 anos — sua pena foi reduzida para 16 anos por confessar o crime. 

O casamento concedeu a Elize uma filha, que hoje tem 12 anos. A mãe está impedida de se aproximar da criança, que vive sob a guarda dos avós paternos — que desejam que o nome da mulher seja retirado da certidão da menina.  

A Netflix lançou em 2021 a série “Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime”. Nela, Elize deu sua versão dos fatos e contou o que motivou o crime, gerando debate na internet. Ela também afirmou que pretende se reaproximar da filha e um dia explicar o que aconteceu. 

Com informações do UOL

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