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Mbappé, Messi e Benzema: Números e argumentos na disputa a melhor do mundo

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O vencedor do prêmio de melhor do mundo da Fifa em 2022 vai ser conhecido hoje. Messi, Benzema e Mbappé são os candidatos ao troféu, e todos eles com bons argumentos para terem entrado no top-3 mundial. A equipe oGol destrinchou os números e os argumentos de cada candidato em uma disputa para lá de estranha.

Ao contrário do habitual nestas premiações, em que o período de avaliação é relativo a uma temporada na Europa, ou ao padrão do calendário anual internacional, a Fifa adaptou o prêmio para o intervalo entre dia 8 de agosto de 2021 (início da temporada na Europa) e o dia 18 de dezembro de 2022 (final da Copa do Mundo). Uma escolha que tornou muito difícil fazer uma análise objetiva sobre cada um dos candidatos, com altos e baixos ao longo deste tempo, e números difíceis de entender.

A temporada 2021/22 na França, por exemplo, começou para dois dos candidatos no dia 7 de agosto de 2021, e os dados deste jogo não estão no período indicado para a Fifa. Messi, na realidade, não foi a campo, mas Mbappé sim, e com assistência. Há ainda o intervalo entre o fim da Copa e o fim do ano de 2022, também com jogos disputados. Os números que apresentamos no fim do artigo, no entanto, são rígidos de acordo com o período indicado pela Fifa. Vamos aos argumentos.

Argumentos não faltam para considerar Benzema o melhor do mundo. O veterano do Real Madrid, inclusive, foi eleito Bola de Ouro pela tradicional revista France Football no período. Mas o craque francês acabou por ser o principal prejudicado pelo intervalo considerado pela Fifa. O atacante perdeu a Copa do Mundo por lesão e encerrou em baixa em 2022, enquanto seus concorrentes voavam em campo.

Fosse no meio do ano, o troféu estaria sem dúvidas nas mãos de Benzema, sem grande contestação. A temporada 2021/22 foi brilhante para o francês, com 44 gols, 15 assistências e o prêmio maior por clubes: a Liga dos Campeões. O Real do candidato foi campeão espanhol e das Supercopas da Europa e da Espanha.

Caso Benzema fique sem o prêmio, o que parece o mais provável hoje, terá motivos para se sentir injustiçado pela Fifa. Aos 35 anos, talvez não tenha outra oportunidade…

Os concorrentes estão na reta final da carreira. Mbappé é todo futuro, com 24 anos. Mas é também passado e presente. De todos os candidatos, é quem mais demonstra consistência. O atacante pode até se gabar de ser hoje o grande destaque individual em um time que conta com Lionel Messi e Neymar.

Mbappé foi artilheiro e líder de assistências do Francês em 2021/22. Foi artilheiro da Copa do Mundo de 2022, além de finalista, com direito a hat-trick inédito em uma final. Um monstro no auge de sua forma física e candidato sério a melhor do mundo para este ano e para o futuro.

Pesa contra Mbappé, no entanto, as conquistas. O craque não conseguiu levar ainda o PSG ao título da Liga dos Campeões, que ficou com Benzema, e embora tenha brilhado no Catar, acabou ofuscado pelo título de seu rival/companheiro Messi.

Messi é o favorito a levar o prêmio nesta segunda-feira, e isso não é segredo. Há um motivo forte para isso: o fim do jejum da Argentina em Copas do Mundo. Um título que colocou o genial atleta do PSG de vez no panteão do futebol, para muitos acima de Diego Maradona e ao lado de Pelé. O maior craque do século, de forma indiscutível (a não ser que o leitor seja português, é claro). Messi não foi apenas campeão: foi líder dentro e fora de campo, com atuações decisivas ao longo da conquista.

O título de Messi na Copa era o que faltava para a carreira do craque. Os prêmios como sempre tem ainda uma parte de subjetividade em sua avaliação, e nada mais previsível que um troféu para homenagear os anos brilhantes que se aproximam do fim. Se a lógica coloca Mbappé como candidato por mais uma década, o argentino dificilmente terá novas oportunidades de ser eleito o melhor do mundo.

A Copa do Mundo sempre teve um peso forte nas escolhas destes prêmios, mas há ainda argumentos contrários também a serem considerados. Dos três candidatos, Messi foi quem teve a pior temporada em 2021/22. Na realidade, a pior em sua carreira desde que deixou de ser um adolescente. Ninguém entregaria o prêmio a Messi no meio de 2022. Seis meses de bom futebol e uma Copa podem bastar para o gênio argentino.

Fonte: Ogol

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