A unidade de veículos autônomos da Alphabet, Waymo, demitiu 137 funcionários em sua segunda rodada de demissões deste ano. À Reuters, a empresa confirmou os cortes, que diminuíram sua força de trabalho em 8%.
Os cortes na empresa entram para a lista de tantos outros em várias big techs. No que diz respeito a indústria automobilística, além da Waymo, a Rivian Automotive e a General Motors também realizaram cortes significativos.
Em especial para companhias de veículos totalmente autônomos (AVs), empresas apontam que o desenvolvimento pode ser difícil e caro, o que não ajuda no atual cenário econômico do setor de tecnologia.
A perspectiva de um negócio lucrativo de robotáxis, por exemplo, ainda segue distante — anos de distância, segundo análise. Empresas se preocupam com futuro incerto, principalmente após alto investimento no campo autônomo em um curto espaço de tempo.
Vale lembrar que o Google, parte do conglomerado da empresa-mãe Alphabet, anunciou no final de janeiro uma demissão em massa de ao menos 12 mil funcionários.
Em comunicado, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, justificou dizendo que nos últimos dois anos a empresa passou por um período de crescimento “dramático” e realizou muitas contratações que estão fora da realidade econômica vivida atualmente pela empresa.
Cenário complicando um pouco mais
Recentemente, autoridades de São Francisco, na Califórnia, enviaram um documento a Comissão de Serviços Públicos (CPUC) do estado solicitando retardar e até interromper a expansão dos serviços de táxis autônomos (ou robotaxis) na cidade.
Se aprovado, o pedido afetará diretamente as operações de duas empresas, a Cruise, da GM, e a Waymo, da Alphabet.
Via Reuters
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Fonte: Olhar Digital
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