Eduardo Appio, da 23ª Vara Federal de Curitiba, assumiu em fevereiro a cadeira que já foi ocupada pelo senador Sérgio Moro (Podemos) no auge da operação
O Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR) pediu à Justiça que declare suspeito o juiz Eduardo Appio, da 23ª Vara Federal de Curitiba, nos processos da Operação Lava Jato. Appio assumiu em fevereiro a cadeira que já foi ocupada pelo agora senador Sérgio Moro (Podemos) no auge da operação. O documento é assinado pela procuradora Carolina Bonfadini de Sá e cita a assinatura que Appio adotou no sistema processual da Justiça Federal, que seria “LUL22”, que supostamente faria referência a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A procuradora federal também destaca a doação que o juiz fez à campanha do presidente Lula em 2022. O registro da doação consta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, Carolina cita publicações do magistrado que criticam a Lava Jato nas redes sociais. A procuradora entende que o juiz pode vir a ser parcial nas decisões da operação. O Ministério Público também listou críticas que o magistrado fez à atuação de Moro e Dallagnol, que chefiavam a força-tarefa de Curitiba.
Eduardo Appio nega que tenha doado para a campanha de Lula e diz que adotou a assinatura “LUL22” por uma questão de segurança cibernética. O juiz já chegou a afirmar que a Lava Jato não vai morrer e que ele não tem compromisso ideológico e partidário com o presidente da República.
*Com informações da repórter Paula Lobão
Fonte: Jovem Pan News
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