Na Arena Fonte Nova, Bahia e Vitória fizeram um clássico de início quente e movimentado, mas que não conseguiu manter o ritmo e perdeu a intensidade no segundo tempo. No placar de 1 a 1 no Ba-Vi, Osvaldo abriu o placar nos primeiros minutos para o Rubro-Negro e Vitor Jacaré deixou tudo igual.
Com o empate, o Tricolor Baiano deixa a última posição do Grupo B, alcança os cinco pontos, mas precisa vencer as duas últimas partidas e ainda depender de uma combinação de resultados para avançar. O Vitória, também sétimo colocado só que do Grupo A, chegou aos três pontos e não tem mais chances de se classificar na Copa do Nordeste.
O Ba-Vi da parte de baixo da Copa do Nordeste começou com as duas equipes querendo mostrar serviço. Mesmo na Arena Fonte Nova, o Vitória assustou a defesa tricolor logo no primeiro minuto. O Bahia respondeu a altura e colocou o goleiro Lucas Arcanjo para trabalhar no lance seguinte.
Em um início intenso e com divididas quentes, o Vitória aproveitou falha da zaga rival para sair em vantagem. Aos nove, Thiago Lopes ligou um contra-ataque veloz e encontrou um passe Osvaldo com o campo de ataque inteiro para progredir e tocar na saída de Marcos Felipe. Rubro-Negro 1 a 0, na Fonte Nova.
Pressionado na tabela e pela torcida, o Bahia precisou se impor dentro de casa para apresentar uma resposta. Durante toda a primeira etapa, o Tricolor teve dificuldades para furar a defesa adversária e empilhou cruzamentos sem efetividade.
Com pouca organização, mas com muita entrega, o Bahia alcançou o empate perto do apito final da primeira etapa. Aos 48, Cauly tabelou com Biel, invadiu a área e cruzou rasteiro para Vitor Jacaré estufar as redes.
Embalado pelo gol no apagar das luzes, o Bahia entrou no segundo tempo sufocando o Vitória. A dificuldade de armação foi o impeditivo para a intensidade dos mandantes não ser transformada em virada no placar.
A primeira chance real para marcar nasceu em erro de saída do goleiro Lucas Arcanjo, que caiu nos pés de Yago Felipe, que não conseguiu aproveitar e foi bloqueado. O Vitória deu o troco logo em seguida em cruzamento de Railan e testada por Tréllez, raspando a trave.
O clássico seguiu seu roteiro com o Bahia dono da posse, mas sem assustar, enquanto o Vitória aguardava a oportunidade de contragolpear em velocidade. Os dois treinadores buscaram alternativas nos bancos de reservas e pouco conseguiram animar o segundo tempo.
Na reta final, com os princípios das primeiras vaias, o Bahia aumentou os erros de passes e tomadas de decisão e não conseguiu reunir forças para montar uma blitz. O Vitória apostando unicamente em Léo Gamalho solitário no ataque também foi facilmente neutralizado. A partida que começou quente, terminou fria e com muita reclamação da torcida.
Fonte: Ogol
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