Nas últimas semanas, um vídeo de um homem usando um garfo para ligar um Volkswagen Voyage de 1ª geração viralizou nas redes sociais. Ao mesmo tempo em que a informação pode ter sido útil para alguns, que encontraram uma solução caso percam suas chaves, outros mencionaram um problema à vista: podem roubar um carro de modelo mais novo usando a mesma técnica?
Para a alegria e alívio da maioria, não! Segundo informações do UOL, hoje em dia toda a mecânica por trás dos carros é bem diferente das de antigamente — salvos pela tecnologia.
Um dos pontos para isso foi a chegada da injeção eletrônica — sistema de alimentação de combustível e gerenciamento eletrônico do motor. Antes dela, de fato, qualquer gambiarra dava contato aos polos de energia, impulsionando o arranque do motor. Isso mudou porque o sistema controla diversos fatores para a performance do veículo, incluindo a ignição (processo que inflama o material combustível).
Entre outros motivos também está a mudança dos miolos do contato de ignição, além da codificação após o giro da chave — a chave é sintonizada com o banco de dados da central eletrônica para analisar a compatibilidade e só depois autorizar que o sistema de ignição e injeção comecem operar.
Não podemos esquecer também dos alarmes, que hoje são variados, com alguns conseguindo bloquear a partida no carro. Considerando ainda os carros ainda mais atuais e, consequentemente, altamente tecnológicos, há sensores que já dispensam o uso da chave, como o “Chave Presencial”, que você pode ligar ou desligar o motor apenas apertando um botão no painel — o sistema reconhece a presença da chave mesmo sem inseri-la no carro.
Tem também os aplicativos de conectividade entre carro e smartphones — um tipo de carro mais funcional, como o Casa Inteligente. Com isso você consegue acessar o carro direto do seu celular. Você pode, por exemplo, programar para acionar o ar-condicionado pouco antes de sair com o veículo, deixando o ambiente já climatizado a seu gosto.
Com informações do UOL
Fonte: Olhar Digital
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