O WhatsApp cedeu aos pedidos da União Europeia e concordou em ser mais transparente sobre as mudanças em sua política de privacidade introduzidas em 2021, informou a Comissão Europeia nesta segunda-feira (6).  

O que aconteceu? 

Quando foi anunciada, a atualização motivou diversas queixas e fez com que muitos usuários migrassem para aplicativos de concorrentes, como Telegram e Signal. A nova política pedia que usuários aceitassem os novos termos do aplicativo, que incluía autorizar o compartilhamento de dados com o Facebook, para usar o mensageiro. 

Segundo informou a Reuters, agora o WhatsApp irá explicar as alterações nos contratos dos usuários da UE e como elas podem afetar seus direitos. A Meta também concordou em exibir a possibilidade de os usuários aceitarem ou rejeitarem as alterações, garantindo que eles possam fechar as notificações pop-up sobre as atualizações. 

Conversa do WhatsApp aberta na tela de um smartphone.
Imagem: Alex Photo Stock / Shutterstock

“Os consumidores têm o direito de entender com o que concordam e o que essa escolha implica concretamente, para que possam decidir se desejam continuar usando a plataforma”, disse o comissário de Justiça Didier Reynders. 

O aplicativo também esclareceu que os dados pessoais dos usuários não são compartilhados com terceiros ou outras empresas Meta, incluindo o Facebook, para fins publicitários.