Inaugurado em 19 de janeiro no Parque Yitzhak Rabin em Botafogo, no Rio de Janeiro, o Memorial às Vítimas do Holocausto utiliza a tecnologia das mesas de exposição para apresentar detalhes sobre populações perseguidas pelos nazistas – judeus, ciganos, negros, pessoas com deficiência e comunidade LGBTQIAP+, por exemplo.

A Mesa dos Acolhidos projeta algumas imagens que permitem ao visitante acessar informações sobre cerca de 3 mil pessoas que se refugiaram no Brasil.

(Imagem: Albert Andrade/Divulgação)

A disponibilização dessa base de dados ao público é uma novidade. Afinal, as informações podiam ser acessadas apenas pela equipe do museu em computadores internos. Agora, com a parceria entre o Museu do Holocausto de Curitiba e o Memorial do Rio, as informações são disponibilizadas ao público de ambos os espaços na interface da Mesa dos Acolhidos.

Com a tecnologia, o Museu do Holocausto de Curitiba prevê que o número de pessoas cadastradas na base de dados de sobreviventes deve aumentar. No final de dezembro de 2022, 2.830 pessoas estavam registradas.

No memorial, é possível solicitar a inserção de sobreviventes que não ainda não estão na base através de um QR Code que direciona o visitante para entrar em contato com a equipe do museu. O e-mail é: [email protected].

A partir daí, o Departamento de História entrará em contato com a família do sobrevivente para apurar as informações, verificar a veracidade dos fatos e inserir os dados no sistema.

Imagem destaque: Albert Andrade/Divulgação.

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