Pesquisadores da Northwestern University, nos EUA, desenvolveram um curativo eletrônico flexível e elástico com uma tecnologia inédita. Ele acelera a cicatrização através da eletroterapia diretamente no local da ferida.
Esse curativo tecnológico foi chamado de Bandage. Ele também é capaz de monitorar o processo de cicatrização, alertando os médicos sobre possíveis problemas em tempo real.
Leia mais:
Embora seja um dispositivo eletrônico, os componentes ativos que interagem com o leito da ferida são totalmente reabsorvíveis […] Os materiais desaparecem naturalmente após a conclusão do processo de cicatrização, evitando assim qualquer dano ao tecido que, de outra forma, poderia ser causado pela extração física.
John A. Rogers, um dos líderes do projeto, que atua na Northwestern University.
Esse produto deverá ser um grande aliado para a população diabética e com outros diagnósticos que dificultam a cicatrização de feridas.
Mais informações sobre o curativo eletrônico
Quando uma pessoa desenvolve uma ferida, o objetivo é sempre fechar essa ferida o mais rápido possível […] caso contrário, uma ferida aberta é suscetível a infecções. E, para as pessoas com diabetes, as infecções são ainda mais difíceis de tratar e mais perigosas. Para esses pacientes, há uma grande necessidade não atendida de soluções econômicas que realmente funcionem para eles. Nosso novo curativo é econômico, fácil de aplicar, adaptável, confortável e eficiente no fechamento de feridas para prevenir infecções e outras complicações
Guillermo Ameer
Durante os estudos em testes em animais, os pesquisadores aplicaram estimulação elétrica durante 30 minutos por dia, o que acelerou a cicatrização em 30% nesse período.
Quando a ferida cicatriza, o curativo se dissolve no corpo, sem a necessidade de extração. Os pesquisadores desse projeto foram pioneiros nessa descoberta. ”Depois de cerca de seis meses, a maior parte se foi. E descobrimos que há muito pouco acúmulo nos órgãos. Nada fora do comum. Mas a quantidade de metal que usamos para fazer esses eletrodos é tão mínima que não esperamos que cause grandes problemas”, concluiu Ameer.
Via: Nortwestern
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Fonte: Olhar Digital
Comentários