Um asteroide descoberto recentemente pela NASA pode passar bem perto da Terra daqui a 20 anos. As chances de uma colisão direta são consideradas baixas, mas elas ainda podem mudar bastante com o passar do tempo.
O anúncio foi feito através do Twitter pelos funcionários do Departamento de Coordenação de Defesa Planetária (PDCO). As chances do asteroide colidir com a Terra, são acima da média comparada a outros objetos semelhantes, no entanto, segundo a NASA, o asteroide ainda está em uma posição segura.
A estimativa é que o asteroide chegue mais perto da Terra em 14 de fevereiro de 2046. O Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra da ESA publicou na última quarta-feira (8) que as chances de colisão são 1 em 625, mas as chances são recalculadas diariamente. Dessa forma, espera-se que com mais observações e dados mais claros esse risco diminua.
Muitas vezes, quando novos objetos são descobertos, são necessárias várias semanas de dados para reduzir as incertezas e prever adequadamente suas órbitas anos no futuro. Os analistas de órbita continuarão monitorando o asteróide 2023 DW e atualizarão as previsões à medida que mais dados chegarem
Perfil da Nasa Asteroid Watch no Twitter
Risco de colisão do asteroide com a Terra
Mesmo que o asteroide colida com a Terra no futuro, não será tão catastrófico quanto o objeto que matou os dinossauros. A rocha que caiu a 66 milhões de anos atrás possuía cerca de 12 quilômetros de largura. Mesmo assim, o DW 2023 ainda pode causar problemas caso vá parar em alguma grande cidade.
Em 2013, um asteroide com metade do tamanho do DW 2023 explodiu na Rússia, em Chelyabinsk. O evento gerou uma forte onda de choque que danificou inúmeros prédios e edifícios e deixou cerca de 1500 pessoas feridas.
Além disso, atualmente já existem tecnologias para evitar que o asteroide colida com a Terra. No ano passado, a NASA realizou a missão de testes DART, onde uma espaçonave se chocou propositalmente com um asteroide para alterar a sua rota. Recentemente uma série de artigos foram publicados comprovando a eficácia da missão.
Fonte: Olhar Digital
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