A Estação Espacial Internacional (ISS) teve que realizar, no dia 6 de março, uma manobra para evitar a colisão com um satélite de imagens.
Segundo Sandra Jones, do Johnson Space Center, da NASA, o satélite em rota de colisão parece ter sido um modelo argentino lançado em 2020. O astrônomo e astrofísico Dr. Jonathan McDowell, já é mais objetivo em seus candidatos e limita para o Nusat-17
O Nusat-17 é um dos dez satélites lançados em 2020 que fazem observação comercial para a empresa Satellogic, de dados geoespaciais. Segundo McDowell a constelação de satélites Nusat tem latentemente invadido a órbita da ISS, e não é a única a fazer isso.
Manobras da Estação Espacial
Essa não foi a primeira vez que a Estação Espacial Internacional precisou realizar uma manobra para evitar colidir com outros objetos que estão em órbita. Desde 1999, próxima de quando sua instalação foi concluída, até dezembro de 2022 a ISS já precisou fazer 32 correções de trajeto.
Em 2022 duas correções foram necessárias para tirar a ISS da rota de colisão com detritos do satélite Cosmos 1408 da Rússia. A medida foi necessária depois que um teste de arma anti satélites russo destruiu a espaçonave.
Na correção deste ano, os alertas emitidos pela NASA sobre a possível colisão aconteceram cerca de 30 horas antes da maior aproximação. A manobra de prevenção pré-determinada (PDAM) foi calculada pelos tripulantes a bordo da Estação Espacial e das equipes em Terra da NASA e da Roscosmos.
Cerca de 20 minutos antes da PDAM um novo alerta verde foi emitido, com informações de que não haveria colisão. No entanto, os propulsores já estavam ativados e o reposicionamento aconteceu mesmo assim.
A manobra de reposicionamento aconteceu apenas alguns dias da chegada dos tripulantes da Crew-6 à estação. A equipe da Crew-5 deixará a ISS hoje, (9), e segundo a NASA a correção não atrapalhará em nada a saída dos astronautas.
Fonte: Olhar Digital
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