A Microsoft disse aos reguladores da União Europeia que propôs à Sony uma licença para Call of Duty por 10 anos. O intuito é resolver as preocupações levantadas pela dona da Playstation e também pela Autoridade de Mercados e Concorrência do Reino Unido (CMA). 

“A Microsoft está propondo um pacote de soluções de licenciamento que garante a paridade entre as plataformas PlayStation e Xbox em relação ao CoD e garantem ampla disponibilidade de CoD e outros títulos da Activision em serviços de jogos em nuvem”, disse a Microsoft em documento apresentado na quarta-feira (8). 

Entre tantos apontamentos, a Sony acredita que a big tech de software pode acabar (talvez involuntariamente) reduzindo o desempenho e qualidade de Call of Duty no PlayStation, o que poderia resultar na mudança dos fãs para o Xbox, console da Microsoft.  

Imagem: shutterstock

Para ela, não há uma maneira viável da CMA avaliar como “a Microsoft escolherá alocar seus recursos e a qualidade/quantidade de engenheiros que dedica à versão PlayStation de Call of Duty para garantir que a SIE [Sony Interactive Entertainment] seja tratada de forma igualmente justa”.   

Desde o começo da negociação, quando a Microsoft anunciou a compra da Activison Blizzard por US$ 69 bilhões, no ano passado, ela tem reforçado seu compromisso de conceder acesso igualitário e de longo prazo aos jogos do CoD em plataformas rivais. No caso da Sony, ela destacou em sua recente apresentação à CMA que estaria disposta a concordar até com um avaliador terceirizado para supervisionar a paridade da plataforma. 

Recentemente, fontes próximas ao processo Microsoft e Activision disseram à Reuters que a compra seria aprovada, principalmente após os acordos de licenciamento oferecidos as rivais. A decisão oficial de reguladores da Comissão Europeia deve sair até 25 de abril. 

Com informações da Reuters e Engadget