O tempo em que as eliminações na pré-Libertadores eram uma exceção ficou no passado. Desde 2018 elas são a rotina. Com a derrota para o Cerro Porteño, em pleno Castelão, o Fortaleza se tornou no candidato da vez para manter viva a sina de decepções brasileiras na fase. A história recente, no entanto, pode servir também de inspiração.
Cair na pré-Libertadores já foi motivo para vergonha. Em 2011, quando o Corinthians caiu para o Tolima, a derrota foi recebida com surpresa tão grande que foi tratada como um dos maiores vexames da história do clube paulista. A decepção foi tão grande que ditou o fim da carreira de Ronaldo, o Fenômeno, em campo nos 180 minutos dos jogos de ida e volta.
Foram precisos mais sete anos para o trauma voltar a assombrar um time brasileiro. Mas o protagonista da nova eliminação, em 2018, foi a Chapecoense, contra um rival tradicional do Uruguai, o Nacional. A queda esteve longe de ter o peso do fracasso corintiano, mas serviu como marco de um novo tempo em que os clubes daqui já não eram tão favoritos como no passado.
Em 2019, o São Paulo foi eliminado pelo Talleres. Em 2020 foi a vez do Corinthians cair novamente, para o Guaraní, do Paraguai. Em 2021 o Grêmio foi surpreendido pelo Independiente del Valle. Por fim, no ano passado, o Fluminense de Abel Braga caiu para o Olimpia, do Paraguai.
Para evitar nova eliminação brasileira, o Fortaleza terá de buscar uma vitória fora de casa contra o Cerro. E a inspiração para isso também é recente, de 2022. Na segunda eliminatória, o América Mineiro foi derrotado em casa pelo Guaraní. Na volta, venceu por 3 a 2 e se classificou nos pênaltis. O clube mineiro teve de superar ainda o Barcelona equatoriano, novamente nos pênaltis, após 180 minutos sem gol, para avançar para a fase de grupos.
Além do Fortaleza, a pré-Libertadores conta com outro brasileiro em 2023: o Atlético Mineiro. O Galo, no entanto, arrancou empate no jogo de ida com o Millonarios e vai decidir em casa a classificação.
Fonte: Ogol
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