Peruano foi preso no final de 2022 após uma tentativa frustrada de golpe de Estado, e está sendo investigado pelo Ministério Público
A justiça do Peru aumentou a prisão preventiva do ex-presidente Pedro Castilho para três anos, após tentativa de golpe de estado em dezembro de 2022. Inicialmente a sentença tinha determinado 18 meses, mas o juiz Juan Carlos Checkley ampliou para 36, informou o Poder Judiciário. O “Tribunal Supremo de Investigação Preparatória impõe 36 meses de prisão preventiva a Pedro Castillo por ser o suposto líder de uma organização criminosa por delitos cometidos na Petroperú e nos ministérios dos Transportes, de Habitação, Construção e Saneamento”, escreveu a Justiça peruana no Twitter. “Vamos fazer o que a lei me faculta, vamos apelar”, disse Castillo, que participou da audiência da prisão. Com a nova determinação, Castillo deve permanecer atrás das grades até dezembro de 2025 acusado dos crimes pelos quais é investigado pelo Ministério Público. A pena de 36 meses também recaiu sobre o ex-ministro dos Transportes Juan Silva, que está foragido da Justiça, enquanto um ex-ministro da Habitação Geiner Alvarado, responderá ao processo em liberdade. Castillo foi detido em dezembro do ano passado após uma tentativa frustrada de golpe de estado. Desde então, Dina Boluarte, que era vice do peruano, assumiu a liderança do país. Contudo, várias manifestações foram sendo realizadas e dezenas de pessoas morreram. A população pede a renúncia da presidente e clama pela antecipação das eleições gerais. O Congresso do Peru rejeitou no começo de fevereiro um projeto de lei para realizar as eleições ainda em 2023, que também incluía um referendo sobre a formação de uma Assembleia Constituinte, duas das principais demandas dos protestos antigovernamentais. A negativa já é a terceira nesse sentido.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan News
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