Uma startup da Flórida quer redefinir os limites da computação em nuvem levando a tecnologia ao limite e além da nossa atmosfera até a superfície lunar.

Em um comunicado oficial divulgado esta semana, a Lonestar Data Holdings, a empresa por traz da ideia, anunciou que garantiu mais US$ 5 milhões para financiar o seu plano ambicioso.

O fundador da empresa, Chris Stott, já havia dito no ano passado que os dados são “a maior moeda já criada pela raça humana”. “Dependemos dele para quase tudo o que fazemos, disse o executivo. 

O maior satélite da Terra (a Lua) representa o local ideal para armazenar com segurança o nosso futuro

Chris Stott, fundador da Lonestar Data Holdings

A empresa já testou com sucesso seu data center experimental em dezembro de 2021 em condições de microgravidade, o que é basicamente o mesmo que gravidade zero, a bordo da Estação Espacial Internacional.

Com isso, e mais o capital extra levantado recentemente, a Lonestar está quase pronta para testar a ideia na prática.

Resumo do projeto

“Acreditamos que expandir a economia mundial para abranger a Lua, que é o satélite mais estável da Terra, é o próximo espaço em branco na Nova Economia Espacial”, disse Brad Harrison, fundador e sócio-gerente da empresa de capital de risco Scout Ventures, que liderou a última rodada de financiamento do projeto.

No fim, só há um obstáculo no caminho. A missão IM-1 da Intuitive Machines, que foi repetidamente adiada, deve ser lançada para a Lua em junho deste ano. Sua data exata de lançamento, porém, segue definida. Como resultado, a data da IM-2 também permanece incerta.

Imagem principal: Divulgação/Lonestar Data Holdings

Com informações do Gizmodo

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