Presidente pontuou que é necessário aumentar o Produto Interno Bruto e discutiu a função dos bancos públicos para fomentar investimentos; atualmente existem cerca de 14 mil obras paradas no país
O governo federal planeja apresentar um novo plano de investimentos em abril. Na prática, a ideia é lançar o antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com diferente nome e roupagem. Ao menos por enquanto, não há previsão de valor a ser gasto pelo Planalto. Durante reunião com ministros da área econômica e da infraestrutura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que pretende retomar as viagens regionais depois de voltar da China no fim do mês. O mandatário lembrou que um dos problemas no país é a falta de projetos. Passados mais de dois meses da posse presidencial, Lula disse acreditar que os ministros já tenham noção dos problemas das pastas e que, agora, é preciso buscar soluções. Segundo o mandatário, o Produto Interno Bruto (PIB) do país voltará a crescer e é preciso discutir quais são as prioridades dos bancos públicos. “A gente não pode ficar chorando o dinheiro que falta. Temos que utilizar bem o dinheiro que temos. Por isso o Haddad é ministro da Fazenda, porque ele é criativo. Se a gente não tiver dinheiro, a gente vai atrás dele e ele tem que arrumar. Ele e a Simone [Tebet] vão arrumar o dinheiro que precisamos para fazer investimentos nesse país. Não podemos aceitar a ideia de que o PIB não vai crescer porque alguém disse que o PIB não vai crescer. Nós vamos dizer que o PIB vai crescer porque vamos fazer o PIB crescer. Não pode ser proibido emprestar dinheiro para você construir um ativo que vai aumentar o patrimônio desse país, que vai melhorar a qualidade de vida do povo. Não dá para continuarmos a achar que é gostoso guardar dinheiro. Não, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras”, disse o chefe do Executivo. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, explicou que a ideia é além de apenas concessões, e sim investir em parceiras público privado. Segundo o governo federal, existem cerca de 14 mil obras paradas e 186 mil casas do Minha Casa Minha Vida que não podem ser entregues.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
Fonte: Jovem Pan News
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