O sinal de alerta está ligado na Toca da Raposa. No final de semana, o Cruzeiro saiu derrotado para o América na semifinal do Campeonato Mineiro, e o técnico Paulo Pezzolano alcançou a ingrata marca de oito jogos sem vitórias contra rivais da elite do futebol nacional. O problema, porém, é anterior à chegada do uruguaio, já que o Cruzeiro venceu apenas um dos 14 jogos que fez com times do Brasileirão desde que caiu.
Rebaixado para a Série B em 2019, o Cruzeiro só conseguiu o acesso de volta após três temporadas e, neste período, teve testes escassos contra clubes da elite nacional. A maior parte dos duelos foram regionais, pelo estadual contra os rivais Atlético e América, mas houve também a oportunidade para dois encontros na Copa do Brasil.
A única vitória do Cruzeiro contra os times da elite foi no maior clássico mineiro, diante do Atlético, no dia 11 de abril de 2021. Aquela vitória simples, por 1 a 0, foi o ponto fora da curva nessa trajetória desde a queda, que é complementada por 12 derrotas e um empate – que, mais uma vez, foi contra o Atlético, na fase de grupos do estadual deste ano, em 1 a 1.
O maior algoz do Cruzeiro em todo esse período amargo, inegavelmente, é o América. A vitória no sábado foi a sexta consecutiva do Coelho no clássico, representando 50% das derrotas da Raposa para rivais da Série A, e também a pior sequência contra o rival. As seis vitórias seguidas do América representam um recorde, já que a melhor marca anterior (jogos oficiais) era de cinco vitórias seguidas, estabelecida entre 1947 e 1948.
Fora Atlético e América, o Cruzeiro também enfrentou como clube de Série A o Fluminense. Na Copa do Brasil de 2022, o time de Paulo Pezzolano perdeu os dois encontros. Aliás, o uruguaio esteve no comando de oito dos 14 jogos que o Cruzeiro fez contra rivais do Brasileirão e não venceu nenhum – aquela vitória de 2021 sobre o Galo aconteceu sob o comando de Felipe Conceição.
Fonte: Ogol
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