Para o empréstimo convencional, o novo teto de juros passará de 2,14% para 1,70% ao mês; no caso de beneficiários que utilizam o cartão de crédito, o limite irá de 3,06% a 2,62%
O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) – formado pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), além de representantes do governo, aposentados, trabalhadores e empresas – aprovou nesta segunda-feira (13) uma medida que reduz o teto de juros cobrados nos empréstimos consignados a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Com isso, a taxa máxima cobrada ao setor sairá dos 2,14% mensais atuais para 1,70% – caso a operação realizada seja o consignado convencional. Ao todo, foram 12 votos favoráveis e três contrários.Em relação ao cartão de crédito consignado, os valores passarão de 3,06% aos 2,62% mensais. Assim que publicados no Diário Oficial da União, o que deve acontecer na próxima quarta-feira, 15, segundo o Ministério da Previdência, as novas taxas passarão a entrar em vigor. Em relação aos contratos antigos, os juros continuarão os mesmo designados no ato da contratação do empréstimo e apenas os novos contratos serão beneficiados com a redução no teto dos juros. Em sua conta no Twitter, Carlos Lupi afirmou: “Baixar os juros é a bandeira do nosso governo, e no que depender do Ministério da Previdência, estaremos sempre prontos para ajudar”. De acordo com a pasta, oito milhões de beneficiários do INSS possuem algum contrato ativo relacionado ao uso de empréstimos consignados e cerca de 1,8 milhão já chegou ao limite da atualização – de um comprometimento de até 45% da renda. A modalidade do empréstimo consignado é utilizada através de um método de desconto na folha de pagamento ou do benefício governamental. Com isso, as taxas de juros costumam ser mais baixas do que as modalidades de empréstimos não cobradas direto da fonte.
Fonte: Jovem Pan News
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