A Tesla começou o ano de 2023 dando motivos de sobra para seu CEO, Elon Musk, sorrir. Graças aos cortes de preços em sua linha de EVs, a montadora vendeu cerca de 50 mil veículos nos EUA em janeiro, segundo dados da Experian. Em segundo lugar (e bem longe), ficou a BMW, com 31 mil.
Normalmente, os números da Tesla não começam o ano tão bem, até porque a empresa costuma focar em aumentar as vendas somente no fim de cada trimestre e com bela alavancada ao fim de cada ano.
Contudo, ao abrir 2023 com cortes massivos na tabela de preços de seus “luxuosos” EVs – algo que ela não tinha feito antes, em conjunto com a disponibilidade do reformado crédito fiscal de US$ 7,5 mil para veículos deste tipo, a montadora largou bem ante a concorrência.
Vale ressaltar, porém, que os dados da Experian valem para todos os carros registrados no mês, ou seja, incluindo os híbridos e à combustão. Se olharmos somente para as vendas de EVs da Tesla ante a de seus concorrentes de luxo, o número aumenta ainda mais.
No comparativo com janeiro de 2022, a Tesla obteve salto de 34% nas vendas, contra 7,3% da Mercedes, 6,6% da Lexus e apenas 2,5% da BMW. O modelo da empresa de Musk que foi o carro-chefe em janeiro foi o Model Y, SUV que recebeu desconto de US$ 13 mil.
Dos cerca de 50 mil Teslas comprados em janeiro, cerca de 29 mil são Model Ys, crescimento de 56% por ano. O Model 3 registrou aumento de 29% – 17,5 mil unidades vendidas no período.
As informações coletadas pela Experian também indicam que o mercado de EVs como um todo cresceu 74% em janeiro, com 87,7 mil aquisições. Ou seja, como 50 mil são Teslas, 39 mil são de outras fabricantes.
Com informações de InsideEVs
Imagem destacada: Divulgação/Tesla
Fonte: Olhar Digital
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