Quem utiliza com frequência computador de mesa, muito provavelmente considera o monitor algo tão importante quanto o hardware do PC. Para quem está em busca desse periférico no momento, uma dúvida que pode surgir ao pesquisar modelos é: vale a pena comprar um monitor ultrawide e curvo? Afinal, este padrão está cada vez mais popular e tem atraído consumidores. Para esclarecer e ajudar nessa questão, vamos abordar, a seguir, as utilidades, vantagens e indicações de uso de dispositivos com esse padrão.
Vantagens e indicações
A primeira ideia de uso que costuma vir à mente em relação aos monitores ultrawide curvos é para os games. Afinal, o principal atrativo dessas telas é a sensação de imersão que pode ser alcançada durante o uso. Enquanto o padrão da indústria é o formato 16:9, um monitor ultrawide costuma vir na proporção 21:9, o que aumenta consideravelmente o campo a área disponível nas laterais.
Por sua vez, o formato curvo é mais próximo do campo de visão humano, preenchendo a visão periférica. É essa característica que aumenta o sentimento de estar “dentro” do que é mostrado na tela. Ou seja, algo bastante atraente para quem busca experiências imersivas em games.
No entanto, não são apenas jogadores que podem aproveitar essas telas. O padrão mais alongado na horizontal pude muito bem atender à necessidade de quem trabalha com dois monitores. Dessa maneira, além de aumentar a área disponível na tela para a realização de tarefas, é uma solução que ocupa menos espaço na mesa.
Resumindo, são essas as principais vantagens:
Monitor curvo x monitor plano
Se você ainda não está convencido a respeito de um monitor curvo ser, realmente, a melhor opção para o seu uso, vale aprofundar as especificidades dessa opção em comparativo aos modelo plano (flat).
Como já foi dito, o monitor curvo pode realçar a sensação de imersão e de tridimensionalidade das imagens, algo útil para games, filmes e similares. Além disso, o formato côncavo pode trazer maior conforto para a vista, pelo fato de se alinhar melhor à própria curvatura dos olhos. Portanto, pode ser uma opção mais confortável para usos prolongados frente à tela.
Já os monitores planos têm entre suas vantagens a possibilidade de uma gama maior de ajustes (posição, ângulo, altura) e o fato de ocuparem menos espaço. Vale destacar também que as opções flat são mais baratas em relação aos modelos de tela curva.
16:9, que é um padrão da indústria. Os monitores ultrawide, por sua vez, costumam trazer formato de 21:9, o que pode fazer a diferença no dia a dia, com ganho nas extremidades horizontais e um maior campo de visão.
Não
16:9, que é um padrão da indústria. Os monitores ultrawide, por sua vez, costumam trazer formato de 21:9, o que pode fazer a diferença no dia a dia, com ganho nas extremidades horizontais e um maior campo de visão.
Desvantagens dos monitores ultrawide curvos
Considerando tantos pontos positivos no monitor ultrawide curvo, é importante observar que existem, também, algumas desvantagens. Talvez o grande empecilho seja mesmo o preço, consideravelmente mais elevado em relação aos modelos planos. Por exemplo, o monitor Samsung Odyssey G7 de 27” pode sair entre R$ 4 mil e R$ 4,8 mil.
Claro que, além do formato, há outros aspectos que encarecem modelos desse tipo, que trazem configurações mais robustas que as normalmente encontradas em modelos de tela plana. Este modelo da Samsung, por exemplo tem resolução de 2.560 x 1.440, consideravelmente maior que os 1920 x 1080 pixels do tradicional Full HD.
Uma opção mais modesta é o WQHD 34″, da Dell. Com resolução de 3440 x 1440, este modelo tem uma curvatura menor (1800R) que o Odyssey G7 e também uma taxa de atualização mais baixa: 144 Hz. O preço médio é um pouco mais em conta, mesmo sendo uma tela maior: entre R$ 3,8 mil e R$ 4,6 mil.
E para não ficarmos apenas no preço, outro ponto a se considerar na escolha ou não de um modelo de tela curva é a sua finalidade. Apesar de também ser uma opção confortável para trabalho, o formato pode não ser o ideal para atividades relacionadas a tratamento de imagem, edição de vídeo, ilustração e afins.
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Fonte: Olhar Digital
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