Virou rotina. Foi-se o tempo que a classificação para a pré-Libertadores era sinônimo de uma passagem tranquila para a fase de grupos. A queda do Fortaleza é a sexta seguida para clubes brasileiros, agora já acostumados com a nova realidade.
A eliminação do Fortaleza veio na quinta-feira (16), após derrota por 2 a 1 para o Cerro Porteño. Muito distante daquela eliminação do Corinthians, em 2011, para o Tolima, a queda dos cearenses não é vista (e nem deveria) como um vexame. Os paraguaios estão em sua 44ª participação na Libertadores, a sexta seguida, enquanto o Fortaleza chegou na competição apenas pela segunda vez.
O inchaço de clubes brasileiros no torneio, que vem desde 2017, com a saída dos clubes mexicanos e a maior distribuição das vagas para o país resultou, indiretamente, nessas quedas em sequência. Lá em 2017 foram oito brasileiros na fase de grupos, um número recorde que jamais se repetiu novamente – a razão, justamente, são as eliminações consecutivas na fase preliminar.
Em 2011, quando o Corinthians caiu, eram somente seis vagas para brasileiros. A eliminação do time paulista foi vista como vexame, por ser a primeira vez, e resultou no menor número de brasileiros na fase de grupos nos últimos tempos – foram cinco: Grêmio, Fluminense, Santos, Internacional e Cruzeiro.
Depois, com o maior número de vagas para equipes do Brasil, só em 2017 os times da pré-Libertadores passaram juntos. À época, Athletico Paranaense eliminou Millonarios e Deportivo Capiatá, enquanto o Botafogo passou por Colo-Colo e Olimpia.
Fonte: Ogol
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