A ByteDance, controladora do TikTok, confirmou em dezembro que demitiu quatro funcionários que usaram a rede social para espionar a localização de jornalistas. Agora o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) está investigando a motivação desses ex-colaboradores.
O que aconteceu?
Conforme relatou uma fonte da Forbes, o DOJ e outras autoridades americanas solicitaram informações à ByteDance sobre como esses funcionários usaram a rede social para obter informações de localização de jornalistas norte-americanos e dados privados. O FBI tem realizado entrevistas relacionadas à vigilância na rede social.
Condenamos veementemente as ações dos indivíduos envolvidos e eles não são mais empregados da ByteDance. Nossa investigação interna ainda está em andamento e cooperaremos com quaisquer investigações oficiais quando forem trazidas a nós.
ByteDance
Um dos jornalistas monitorados foi Cristina Criddle, do Financial Times, que fez diversas reportagens sobre funcionários do TikTok que saíram do escritório de Londres — muitos trabalhavam 12 horas por dia e mais.
A revelação acontece no momento em que o governo do presidente dos EUA, Joe Biden, pressiona a ByteDance a vender o TikTok para que a rede social continue operando no país.
TikTok na Nova Zelândia
A Nova Zelândia anunciou nesta sexta-feira (17) que também irá proibir o TikTok em dispositivos relacionados ao governo do país devido a preocupações com a segurança cibernética. O aplicativo deve ser banido de todos os aparelhos ligados à rede parlamentar até o final de março, segundo informou a Reuters.
Com informações de Forbes e Financial Times.
Imagem destaque: kovop / Shutterstock.com
Fonte: Olhar Digital
Comentários