A pesquisa em torno de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP), outro nome para OVNIs, é frequentemente envolvida na viabilidade de vida inteligente visitando a Terra. Este ano, o assunto tomou as redes sociais com o alto número de objetos abatidos pelo governo americano.

Em um artigo publicado no início do mês, Sean Kirkpatrick, diretor do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios do Pentágono (AARO), e Avi Loeb da Universidade de Harvard, concentraram-se especificamente na física de OVNIs “altamente manobráveis”.

Ao projetar “restrições físicas” para analisar esses OVNIs, Kirkpatrick e Loeb determinaram que as recentes observações desafiam as leis da física, afirmando que “Espera-se que a fricção do UAP com o ar ou a água ao redor gere uma bola de fogo óptica brilhante, casca de ionização e cauda – o que implica assinaturas de rádio”. No entanto, muitos dos UAPs estudados não apresentam sinais dessas assinaturas.

Apesar do que parece ser um sinal claro de que algo estranho está acontecendo, o artigo enfatiza que tais anomalias podem ser explicadas por algo muito mais simples do que uma quebra das leis da física como conhecemos. Ou seja, o artigo sugere que os instrumentos utilizados para captação simplesmente não são sensíveis o suficiente para entender o que está acontecendo.

A falta de todas essas assinaturas pode implicar em medições de distância imprecisas (e, portanto, velocidade derivada) para sensores de local único sem uma capacidade de intervalo de alcance. Avistamentos típicos de UAP estão muito distantes para obter uma imagem altamente resolvida do objeto e a determinação do movimento do objeto é limitada pela falta de dados de alcance.

Trecho do artigo “Physical Constraints on Unidentified Aerial Phenomena”

Em outras palavras, esses OVNIs podem ser nada mais do que ilusões de ótica induzidas por sensores.

Além de apontar como os OVNIs iriam contra as leis da física, o artigo – que não tem revisão de pares – apontou que existe a possibilidade de que naves-mãe alienígenas estejam em nosso sistema solar enviando sondas menores para visitar os planetas.

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