Uma extensa variedade de objetos voadores, como drones para monitorar posições inimigas ou lançar explosivos do céu, ganharam destaque com a guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022 com a invasão russa ao território governado por Volodymyr Zelensky. A mais recente novidade em meio ao conflito vem dos EUA: um míssil chamado Mutant – ou seja, Mutante, em português.

E por que a arma recebe esse nome? Basicamente, em razão de sua capacidade de se transformar em pleno ar.

O nome Mutant, na verdade, é um acrônimo para Missile Utility Transformation via Articulated Nose Technology, que se traduz em algo como “Transformação de Mísseis por meio da Tecnologia de Nariz Articulado”.

O artefato foi anunciado pelo Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL), o principal centro de pesquisa e desenvolvimento científico do órgão norte-americano.

Detalhes:

Segundo o site do AFRL, o laboratório pretende aumentar significativamente o alcance e a letalidade dos mísseis contra alvos altamente manobráveis com um melhor sistema de atuação do controle de voo. 

A abordagem do programa MUTANT é uma forma de transformação ativa envolvendo giro de alta taxa do corpo anterior do míssil, referido como articulação.

Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos Estados Unidos.

Inspirado em um estudo iniciado na década de 1950, o projeto, atualmente, foi adaptado em um míssil Hellfire modificado e ainda não foi disparado pela Força Aérea.