Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Na final do Paulistão, Água Santa repete feito do Novorizontino 33 anos depois

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O Água Santa surpreendeu o Red Bull Bragantino, venceu nos pênaltis e está na final do Paulistão 2023. A equipe de Diadema repetiu um feito que não era alcançado desde 1990 pelo Novorizontino: não terá mais calendário após a final do estadual. 

O Netuno não tem divisão nacional em 2023 – está classificado para Série D e para a Copa do Brasil do ano que vem. O fato é raro no Paulistão, estadual com equipes espalhadas por todas as divisões nacionais e com quatro clubes entre os grandes do Brasil. 

Vale destacar que, em 2016, o Audax chegou à final contra o Santos – sob o comando de Fernando Diniz. A equipe se classificou para Série D daquele ano, que distribuía vagas seguindo as posições do campeonato estadual. Mesma situação que aconteceu em 2014, com o campeão Ituano disputando a Série D.

Nem em 2002, quando os principais clubes disputaram o torneio Rio-São Paulo, a final contou com clubes sem divisão. Naquele ano, Ituano (Série C) e União São João (Série B) disputaram o título e, pouco depois, no Supercampeonato Paulista, o São Paulo se sagrou campeão.

O feito do Água Santa é histórico e levantou preocupação para o treinador Thiago Carpini. Sem calendário para o resto do ano, a equipe tem vários atletas com contratos encaminhados com equipes que disputam competições nacionais – isso porquê as finais acontecem depois do fechamento da janela. No entanto, um acordo com a CBF permite que os jogadores disputem a final e depois se transfiram para os respectivos clubes. 

A equipe que chegou a final tem jogadores que se destacaram ao longo da campanha: o goleiro Ygor Vinhas, meia Luan Dias e nomes mais experientes como Bruno Mezenga e o zagueiro Didi, que teve passagem pelo futebol turco. 

A final de 1990, última vez que um clube sem divisão chegou até a final, ficou conhecida como a final caipira na qual o Bragantino bateu o Novorizontino. Naquela época, treinado por Vanderlei Luxemburgo, o Bragantino integrava a elite nacional do futebol e tinha nomes como Mauro Silva, Pintado, Mazinho e Robert. A equipe de Novo Horizonte era comandada por Nelsinho Baptista e contava em seu elenco com Paulo Sérgio, Márcio Santos, Luis Carlos Goiano e Maurício. 

Depois da campanha de destaque no estadual, a equipe do Novorizontino foi praticamente desmontada. Nelsinho foi para o Corinthians e levou com ele o próprio Paulo Sérgio, entre outros. No clube da capital, foi campeão brasileiro ainda em 1990 e também conquistou a Supercopa do Brasil em 1991. 

Desde então, fora do dos quatro grandes do estado (Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras), os clubes que chegaram na final foram: Ponte Preta (2017), Audax (2016), Ituano (2014), Guarani (2012), Santo André (2010), São Caetano (2007), Paulista (2004), além da final já mencionada entre Ituano e São João de Araras em 2002.

Fonte: Ogol

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