Na última terça-feira (19), mais um entregador de aplicativo foi hostilizado por não subir para entregar a encomenda de um cliente em um condomínio em Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Ao se recusar, o motoboy Robson José da Silva começou a filmar os xingamentos e ameaças do morador.
“Aqui tu só morre por causa de milícia, meu parceiro. Se eu descesse armado, te dava uma coronhada, seu filho da p***!” — disse Daniel Nunes, condômino que ameaçou o profissional. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a ocorrência.
Sobre esse caso, o iFood emitiu uma nota informando que repudia o uso da violência física e verbal. A empresa também informou que, após realizar uma análise do caso, bloqueou o cliente da plataforma.
No mesmo domingo, o entregador Ruan Santos da Silva gravou um vídeo recebendo diversos xingamentos pelo mesmo motivo.
Situações como essa têm se repetido. Em dezembro de 2022, após outro caso desse tipo, o iFood emitiu um comunicado deixando explícito que não é obrigação do entregador subir até o apartamento do cliente. A recomendação, segundo a empresa, agiliza a entrega e traz mais segurança a todos.
A obrigação do entregador é entregar no primeiro ponto de contato que existe na residência da pessoa. Se for no condomínio, esse ponto é a portaria. Essa é a recomendação dada para os entregadores e a comunicação passada para os consumidores.
Vice-presidente de estratégias e finanças do iFood, Diego Barreto.
O iFood reforça algumas orientações para consumidores:
iFood demite 355 funcionários, cerca de 6% de sua força de trabalho
No início de março, o iFood realizou a demssão de 355 profissionais, equivalente a 6,3% do quadro de funcionários da empresa.
Em julho de 2022, a startup já havia realizado demissões e anunciado que reduziria em 50% as contratações para lidar com os prejuízos da queda de demanda após a flexibilização do distanciamento social.
Com informações de G1 (1 e 2) e Ifood.
Imagem destaque: Joa Souza/ Shutterstock.
Fonte: Olhar Digital
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