Ao que tudo indica, a proposta de compra da Microsoft para a Activision não alertou apenas os reguladores da União Europeia (UE), Reino Unido e EUA, mas também o supostamente maior prejudicado na fusão: os jogadores, principalmente de Call of Duty. Segundo a Reuters, a empresa de softwares acaba de vencer um dos seus processos antitruste, este protocolado por um grupo de consumidores. 

O que aconteceu? 

“A alegação geral dos demandantes de que a fusão pode causar ‘preços mais altos, menos inovação, menos criatividade, menos escolha do consumidor, diminuição da produção e outros potenciais efeitos anticompetitivos’ é insuficiente”, escreveu a juíza distrital Jacqueline Corley. A decisão não afeta os outros processos. 

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A lei antitruste dos EUA também permite que consumidores particulares desafiem fusões e aquisições independentemente das ações do governo. Apesar da decisão da juíza, ela deu mais 20 dias para o grupo refinar e ajustar suas alegações. Uma nova audiência foi marcada para 12 de abril. 

À Reuters, o advogado do grupo de gamers disse que eles planejam apresentar um processo “com detalhes factuais adicionais”, ajustando todos os apontamentos que a magistrada fez. 

Microsoft e Activision 

Em uma tentativa de convencer reguladores da UE, Reino Unido e EUA de que não infringirá a lei antitruste com a aquisição da Activision, a Microsoft tem ofertado licenças do Call od Duty a vários rivais. A Nintendo, Nvidia e Boosteroid já aceitaram a condição, que garante a disponibilidade do CoD por 10 anos. 

A Sony, dona do Playstation, no entanto, é a mais resistente quanto a fusão. Ela também recebeu a proposta de licenciamento, mas ainda não chegou a um acordo com a Microsoft (do Xbox). 

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Com informações da Reuters