Até então, a Terra está praticamente livre de colisões com asteroides nos próximos 100 anos. Nenhuma das rochas espaciais descobertas até agora está em rota de choque com nosso planeta. Mas nem por isso, os pesquisadores têm deixado de pensar em meios de defesa planetária, seja para desviar ou explodir o asteroide com bombas nucleares.
A DART até agora, foi o único dos meios de defesa planetária que foi testado e teve sua eficácia comprovada. A missão mandou uma espaçonave em direção ao asteroide Dimorphos para alterar a rota dele. A colisão mudou de forma concreta a trajetória feita pela rocha espacial
Mas e bombas nucleares, será que elas são eficazes para proteger a Terra contra objetos que estão vindo em direção a ela? Segundo pesquisadores da Universidade da Força Aérea da Nigéria, é preciso planejamento.
Para asteroides com até um quilômetro de diâmetro, as ogivas nucleares atuais conseguiriam destruir completamente eles. No entanto, em rochas espaciais do mesmo tamanho que a responsável por extinguir os dinossauros, nem todo arsenal do mundo conseguiria dar conta do recado.
De acordo com os cientistas, seria necessário bombardear o asteroide para que ele mudasse de rota, assim como foi feito na missão DART. Mas para isso é necessário escolher a bomba certa e a energia dos nêutrons é a chave para que dê certo.
Quando uma bomba nuclear explode, um átomo instável é bombardeado por um nêutron, que implica na produção de mais partículas neutras que irão bombardear outros núcleos. A liberação deles envolve diferentes energias variantes que são diferentes para cada tipo de explosão nuclear.
Caso a distribuição de energia dos nêutrons não seja de forma ideal em uma bomba nuclear, a Terra pode enfrentar grandes problemas. Por causa disso ainda é necessário muitas pesquisas para entender como esse tipo de energia pode alterar a rota de um asteroide. Assim, esses estudos já estão sendo realizados antes mesmo do planeta correr riscos.
Fonte: Olhar Digital
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