Integrantes do grupo trocavam informações sobre o senador e membros da sua família, incluindo dados sobre bens e local de votação no pleito
Os integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeitos de arquitetar o sequestro e assassinato autoridades e políticos, cogitaram uma ação contra o senador Sergio Moro (União-PR) no dia do segundo turno das eleições de 2022. As informações do plano arquitetado constam na decisão judicial da juíza federal substituta Gabriela Hardt. No documento, é possível ver uma troca de mensagens entre dois membros da quadrilha, com informações pessoais sobre o ex-juiz e sua família. “Foram observadas anotações manuscritas com dados pessoais do senador Sergio Moro, incluindo endereços, nomes dos familiares, telefone, e-mail da sua filha e informações da declarações de bens”, diz trecho da decisão. “Verificou-se também um relato detalhado de um reconhecimento de local que seria usado para a votação na eleição de 2022. (…) Restando claro que foi cogitada alguma ação contra [Moro] na data do segundo turno”.
Fonte: Jovem Pan News
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