A Indeed anunciou na quarta-feira (22) que irá demitir cerca de 2.200 funcionários, ou 15% de sua força de trabalho. Além dos cortes, o presidente-executivo da empresa, Chris Hyams, também terá uma redução de 25% em seu salário.  

Hyams explicou em um comunicado oficial que o Indeed ganha dinheiro com patrocínio de empresas que anunciam vagas, mas, desde o último trimestre, os volumes de empregos patrocinados caíram 33% ano a ano, e o total de vagas de emprego teve queda de 3,5%. 

“Com futuras vagas de emprego iguais ou inferiores aos níveis pré-pandêmicos, nossa organização é simplesmente grande demais para o que está por vir. Temos resistido por mais tempo do que muitas outras empresas, mas as tendências de receita são inegáveis. Então decidi agir agora”, escreveu o diretor. 

Indeed
Imagem: shutterstock/monticello

A indústria de tecnologia vive uma crise nunca vista desde a recessão de 2008, com demissões em massa, juros altos e empresas se preparando para a próxima oscilação econômica (principalmente após a quebra do Silicon Valley Bank). 

Entre tantas empresas que realizaram demissões estão as big techsMeta (21 mil funcionários), Google (12 mil pessoas) e Amazon (27 mil cortes). 

Segundo o Indeed, como parte do pacote de rescisão, os funcionários afetados receberão bônus de janeiro a março, pagamento regular do mês, folga remunerada e acesso a serviços de saúde mental. Hyams ainda alertou que as vagas de emprego nos EUA provavelmente cairão ainda mais nos próximos dois a três anos. 

Com informações da Reuters e Indeed