De acordo com relatório da Kaspersky, empresa russa de segurança digital, o Brasil é o país que mais sofreu golpes com link falso pelo WhatsApp em 2022. A empresa de cibersegurança identificou 76 mil tentativas da fraude, chamada de phishing.
O clique no phishing, que geralmente é bem atrativo, serve como isca para que pessoas compartilhem seus dados. As informações são então usadas em outras teias de golpes, como em compras online, contas laranja, etc.
Ainda segundo a pesquisa:
Segundo o diretor da equipe de pesquisa da Kaspersky para a América Latina, Fabio Assolini, o crescimento de transações e interações online após a pandemia da covid-19 tem parte nisso, já que o acesso a serviços de mensagens por dispositivos móveis foram reforçados no período, o que “aumentou a exposição dos brasileiros aos ataques”.
Somado a isso, poucas pessoas no Brasil usam apps de proteção no celular. Assolini acrescentou que em navegadores de celular a proteção é ainda menor, e caso a vítima faça o acesso do link pelo desktok, “a página fraudulenta irá exibir um aviso dizendo que está disponível apenas a partir do smartphone” — uma forma de redirecionar a vítima para o caminho possível do golpe.
Para chegar aos resultados, a Kaspersky compilou dados de bloqueios realizados em aparelhos de clientes que usam soluções da empresa. Mundialmente, atrás do líder Brasil, os países que mais sofrem golpes no WhatsApp são: Rússia (76 mil), Índia (21 mil), Itália (11 mil), Alemanha (11 mil), México (11 mil) e África do Sul (10 mil).
O processo do phishing pode ser entendido com um tipo de “pescaria”, porque “pesca” dados pessoais de diferentes pessoas via links falsos. O golpe é principalmente aplicado por contas de e-mail, que já conseguem identificar mensagens com risco de fraude. Entenda melhor aqui o que é phishing e como se proteger deles.
Com informações da Folha de São Paulo
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Fonte: Olhar Digital
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