Entre as indas e vindas do mercado de tecnologia, uma notícia divulgada pelo Semafor nesta sexta-feira (24) indica que muito coisa poderia ter mudado nos rumos da OpenAI. Segundo a publicação, Elon Musk tentou (e não conseguiu) assumir às rédeas da criadora do ChatGPT em 2018.

Entenda o caso

A falta de capital gerou dívidas enormes para a OpenAI, que já estava trabalhando ativamente no desenvolvimento de modelos de IA, como o gerador de imagens DALL-E e o GPT para geração de textos (atualmente na quarta geração).

Apoio da Microsoft

Para não fechar as portas, a companhia criou uma nova entidade para financiar pesquisas e rapidamente ganhou a apoio de ninguém menos que a Microsoft, que forneceu (e continua apostando) bilhões na OpenAI — o que garantiu licenças para a gigante dos softwares usar a tecnologia de IA nos seus próprios produtos (vide o novo Bing, por exemplo).

A rejeição de Musk, no fim, acabou mudando para sempre a trajetória da OpenAI. A perda inicial de financiamento a levou para os braços da Microsoft e em direção aos interesses do mundo corporativo, o que resultou no lançamento de produtos inovadores como o ChatGPT.

O chefão da Tesla e da SpaceX não ficou feliz com essa guinada. Em fevereiro, o empresário disse no Twitter que a OpenAi “se tornou uma empresa de código fechado” focada em “lucro máximo” e “efetivamente controlada pela Microsoft”.

Elon Musk pode estar planejando o seu próprio ChatGPT 

O bilionário também deu indícios de que pode lançar um rival para competir diretamente com o ChatGPT. A informação foi divulgada pelo The Information. Segundo o portal, Musk teria entrado em contato com pesquisadores de IA para checar a possibilidade de desenvolver uma alternativa ao chatbot.

Fontes apontam que o empresário conversou com um pesquisador que já trabalhou na DeepMind AI, da Alphabet. Saiba mais acessando a notícia na íntegra.

Imagem principal: Naresh777/Shutterstock

Via: Semafor, The Verge