A França decidiu proibir o uso do TikTok nos smartphones de trabalho de funcionários públicos do país. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (24) pelo ministro do Serviço Público, Stanislas Guerini, em sua conta no Twitter.
“Para garantir a segurança cibernética de nossas administrações e funcionários públicos, o governo decidiu proibir aplicativos recreativos como o TikTok nos telefones profissionais dos funcionários públicos”, disse em comunicado.
De acordo com a Reuters, Guerini explicou que os aplicativos recreativos não têm níveis suficientes de segurança cibernética e proteção de dados para serem implantados nos equipamentos das administrações, acrescentando que a proibição entra em vigor imediatamente e que os serviços governamentais monitorarão o cumprimento.
Exceções podem ser concedidas por motivos profissionais, como comunicação institucional de uma administração, destacou o ministro.
O que está acontecendo com o TikTok?
A medida da França chega um dia após audiência sobre o possível banimento total do aplicativo nos EUA. O CEO da rede social, Shou Zi Chew, depôs perante o Comitê de Energia e Comércio da Câmara na quinta-feira (23) em defesa da plataforma.
Em suma, os argumentos do diretor não convenceram os legisladores, impulsionando o projeto de proibição. Ainda não se sabe qual será a decisão do governo americano sobre a legislação. Veja aqui o que foi dito na audiência!
Resumidamente:
À CNN, especialistas em investimentos avaliaram que dificilmente a China concordará em vender o TikTok para não enfrentar o banimento. O Ministério do Comércio da China reforçou, também na quinta, que a venda ou desinvestimento da rede social só aconteceria se o governo chinês aprovasse — o que será dificilmente aceito, já que isso removeria os algoritmos do TikTok de seu controle direto.
O sucesso global do TikTok, controlado pela empresa chinesa ByteDance, vem de um sistema de recomendação e entrega de conteúdo baseada em algoritmos considerados um tipo de “molho secreto” ou “ovos de ouro” do mercado tech da China. Entenda mais do assunto aqui!
Com informações da Reuters
Fonte: Olhar Digital
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