Pessoas de todo o mundo já podem usar o Twitter Blue, serviço de assinatura que concede recursos diferenciados na plataforma do Twitter. Embora a ferramenta já estivesse amplamente disponível em vários territórios, a disponibilidade global indica o esforço da rede social em alavancar o produto e, claro, ter resultados financeiros com ele. 

O que é Twitter Blue?  

Contudo, apesar do esforço por visibilidade, a plataforma ainda não cumpre exatamente tudo o que promete. Segundo o The Verge, há dois recursos anunciados que ainda não estão disponíveis aos pagantes: prioridades de conta (prioridade na visibilidade de respostas, menções e pesquisas) e redução de anúncios. 

Entre outras promessas que ainda não se cumpriram, está a de que a rede social iria compartilhar a receita publicitária com os criadores de conteúdos — para isso, o usuário teria que ser inscrito no Twitter Blue Verified. Mas, até agora, nada aconteceu, e nenhuma explicação por parte da plataforma foi emitida. 

O polêmico Twitter Blue 

Desde que foi anunciado por Elon Musk, em novembro de 2022, o Twitter Blue tem causado diversas polêmicas, ficando frequentemente nos tópicos de notícias — ao lado de qualquer outro tema relacionado ao excêntrico bilionário. 

Um dos pontos mais discutidos do serviço é o selo de verificação azul que, antes gratuito, passou a ser cobrado com a implantação do sistema — ou seja, usuários passaram a poder comprar o status. 

Após problemas de uso mal-intencionado do selo, a rede social adicionou uma regra: novas contas do Twitter só poderiam assinar o Twitter Blue e ter o selo após 90 dias de registro. Recentemente, a plataforma reduziu esse período para 30 dias. 

Ainda ajustando as regras sobre os selos de verificação (e fazendo o que já era esperado), o Twitter também anunciou esta semana que começará a remover os “legados” de autenticação adquiridos antes do Twitter Blue. Segundo comunicado da rede social, a partir do dia 1° de abril, quem não for assinante terá o selo removido. Saiba detalhes aqui!   

Outra mudança que mexeu (e não agradou) o bolso do usuário foi o anúncio de que a rede começaria a cobrar também pela autenticação de dois fatores (2F) por SMS. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) notificou a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e a Secretaria de Comunicação Social (Secom) alegando que a medida fere os direitos de segurança do cidadão. Entenda o caso