A Inteligência Artificial é a habilidade que determinados computadores tem em entender e executar tarefas que geralmente apenas humanos poderiam desempenhar, como escrever textos, realizar pesquisas online e dirigir um carro. No campo da medicina, as IA também proporcionaram algumas alterações na rotina dos hospitais, a fim de aprimorar a experiência dos profissionais da saúde e dos pacientes. A seguir, descubra como os médicos e hospital utilizam a Inteligência Artificial para diagnósticos e tratamentos de doenças.
Entenda como a IA é utilizada pelos médicos
Com o avanço da tecnologia, as empresas fabricantes de dispositivos eletrônicos investiram muito dinheiro em pesquisas, a fim de construir máquinas que possam auxiliar a vida de várias pessoas. Dentre os estudos centrados em robótica e software, uma parte que se destaca é a construção de robôs com inteligência artificial. Talvez o exemplo mais acessível para isso sejam as caixinhas inteligentes da Amazon, que contam com a assistente Alexa: um software que te ajuda a controlar vários outros aparelhos, realizar ligações, tocar música, reproduzir notícias e muito mais.
Em se tratando da rotina de hospitais, os principais objetivos ao devolver as IA é aumentar a eficiência e produtividade do trabalho, acelerar o processo de diagnóstico, ampliar o prognóstico dos pacientes e muito mais. A seguir, veja alguns exemplos de como os médicos utilizam as IA nos hospitais:
1. Diagnóstico assertivo:
Os algoritmos cruzam os dados coletados pelos médicos e por exames previamente solicitados, estudam os padrões cognitivos e fisiológicos do paciente, cruzam todas estas informações e sugerem diagnósticos e opções viáveis de tratamento. Também podem ser utilizados para prevenir doenças: a máquina analisa o corpo humano à procura de incoerências que indiquem uma queda no quadro de saúde e emite relatórios a respeito.
Por fim, também minimizaria as chances de erros no diagnóstico, o que é muito mais comum do que se imagina e leva milhares de pacientes à óbito por ano.
2. Monitoramento do paciente em tempo real:
As IA poderiam obter uma tecnologia avançada de acompanhamento do estado de saúde dos pacientes em tempo real. Seja por adesivos, acessórios ou por aplicativos no celular, o monitoramento em tempo real poderia informar ao paciente sempre que seu estado de saúde sofresse uma alteração grave, como: diminuição do nível de oxigênio no sangue, queda ou aumento exagerado da pressão, início de derrame ou infartos, etc. Este cuidado poderia aumentar as chances do paciente de sobreviver, pois ele conseguiria pedir ajuda antes de ficar completamente incapacitado.
3. Melhora no serviço de atendimento ao cliente:
É indicado desenvolver serviços automatizados para marcar, desmarcar e remarcar consultas, pois é uma ação que previne a aglomeração de pessoas em uma fila e ainda evita que saiam de casa apenas para isso. Logo, dependendo do serviço disponibilizado pela clínica ou hospital, o paciente teria a possibilidade de agendar tudo o que precisa por meio de um celular ou PC no conforto de seu sofá.
4. Acelerar o desenvolvimento de medicamentos:
Toda medicação que consumimos passou por uma série ferrenha de testes antes de ser comercializada nas farmácias. Algumas pesquisas sofrem com muitos erros e danos colaterais até que finalmente estejam prontas, e isso se refere ao fato de que os seres humanos não conseguem desenvolver testes bem sucedidos assim tão rápido.
Uma IA, no entanto, pode armazenar e processar muito mais rapidamente uma série interminável de dados sobre farmacologia, por exemplo, e poderia desenvolver os medicamentos com mais rapidez, com menos mão de obra, com maior taxa de sucesso e até com menos gastos. Esse barateamento, no final das contas, até poderia impactar diretamente na queda do valor dos remédios.
5. Leitura mais eficiente de radiografias
Examinar radiografias pode ser uma tarefa complicada, principalmente quando o paciente está muito doente e os médicos não conseguem encontrar uma resposta nos exames de imagem. Por isso, uma IA com habilidade de ler tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas, por exemplo, teria maior assertividade para encontrar conexões ocultas nos exames e fornecer dados cruciais para o diagnóstico do paciente.
Com informações de: Neoteric.
Fonte: Olhar Digital
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