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Fávaro diz que Brasil tem mais de 30 acordos para assinar com a China e espera recursos do BRICS para agronegócio

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Ministro da Agricultura esteve no país asiático representando Lula, que adiou sua visita por conta de uma pneumonia; viagem deve ocorrer entre 11 e 14 de abril

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou que o Brasil possui mais de 30 acordos para assinar com a China em diversas áreas. A informação foi dada pelo próprio ministro durante entrevista coletiva no programa Prós e Contas, da Jovem Pan News, nesta sexta-feira, 31. Além disso, Fávaro o direcionamento de recursos do Brics para o agronegócio. O ministro esteve na China recentemente representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que precisou adiar a visita por conta de uma pneumonia. A viagem de Lula ao país asiático deve acontecer entre 11 e 14 de abril. Fávaro destacou uma ação do Banco do Brasil visando a captação de recursos a serem oferecidos para o setor. “O Banco do Brasil fez nos últimos dias uma operação de captação de recursos no Brics, para direcioná-los em investimentos de produtores rurais com taxa de juros reduzida, sem a necessidade de equacionamento da taxa de juros pelo Tesouro. Conseguimos fazer uma nova modalidade. Foi muito bem aceito no mercado. É uma oportunidade de Lula conversar com Dilma e buscar 2 ou 3 bilhões de dólares, que certamente vamos aquecer a economia e gerar oportunidades ao agronegócio sem precisar a equação do tesouro”, destacou o ministro. Fávaro adiantou que o Brasil possui mais de 30 acordos para assinar com a China em diversos setores. Deste número, pelo menos quatro acordos são para a agricultura. “As grandes novidades virão com o Lula. Acredito que ele trará grandes notícias. O Brasil tem mais de 30 acordos com a china nas mais diversas áreas. Na agricultura, pelo menos quatro acordos deverão ser assinados”, disse

Durante a entrevista, o chefe da pasta a possibilidade do país começar a vender rações de frangos e suínos. “Nunca tinha sido aberto esse mercado e isso está alinhado também, já com valor agregado. Começamos exportar milho. O algodão, que começou em 2017 com 5% de consumo chinês hoje está em 35%. As oportunidades são grandes e isso vai gerar emprego”, afirmou. Ainda segundo o ministro, novos produtos devem habilitados nos próximos dias, destacando a uva fresca. Segundo o ministro, quatro novas plantas frigoríficas foram habilitadas. Outras cincos, cuja a exportação estavam suspensas, voltaram a enviar produtos para a China. Fávaro disse ainda que mais 50 plantas estão no sistema chinês. “Todos aprovados pelo Ministério da Agricultura. Isso gera crescimento na economia e traz mais oportunidades”, finalizou.

Fonte: Jovem Pan News

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