QD-OLED é a sigla para “Quantum Dot Organic Light Emitting Diode”. Como o nome já sugere, essa tecnologia, criada pela Samsung Display para TVs e monitores, baseia-se em diodos de luz orgânicos e pontos quânticos. Quando aplicada em telas, a tecnologia QD-OLED gera imagens com níveis altos de brilho e contraste.

Esses níveis combinam o preto verdadeiro dos painéis OLED com as cores vibrantes e precisas do QLED. Além disso, a fabricante prometeu investir US$ 11 bilhões (R$ 56 bilhões, pela conversão direta) em pesquisa e desenvolvimento em cima dessa tecnologia até 2025. A seguir, o Olhar Digital te explica o funcionamento do QD-OLED.

Camadas das telas QD-OLED

Camadas da tela de uma TV QD-OLED
Telas QD-OLED têm camadas OLED e pontos quânticos (Imagem: Reprodução/Samsung Display)

A tecnologia da Samsung Display tem cinco camadas principais. São elas (da base ao topo):

Juntas, essas camadas produzem imagens por meio de um processo chamado: emissão eletroluminescente. Assim, as superfícies planas dos substratos de vidro servem de base para as camadas de energia elétrica e luz.

Quando a camada TFT recebe corrente elétrica, elétrons fluem para a camada OLED. Logo em seguida, eles vão para a camada de pontos quânticos, formada por cristaizinhos semicondutores. Assim, eles absorvem a luz azul, emitida pelo OLED, e acrescentam as cores verde e vermelho.

Assim, subpixels vermelhos, verdes e azuis (padrão RGB), que compõem um pixel colorido completo, formam a tela. E eles podem ser combinados em diferentes formatos e quantidades. Por exemplo, uma TV QD-OLED com resolução 4K tem 8.294.400 pixels (3840×2160 pixels), distribuídos num retângulo com proporção 16:9.

Vantagens

TV QD-OLED da Samsung
Telas QD-OLED têm brilho intenso, nível alto de contraste e tempo de resposta menor (Imagem: Divulgação)

Antes de mais nada, vamos passar pelas vantagens de telas fabricadas com tecnologia QD-OLED. As principais são:

Desvantagens

Por fim, entre as desvantagens, estão: custo de fabricação mais alto (produção dos pontos quânticos é mais cara e deixa o processo mais complexo), disponibilidade limitada (só uma empresa fornece telas QD-OLED – e para TVs e monitores de poucas marcas) e risco de burn-in (exposição prolongada de imagens estáticas desgastam display, uma desvantagem herdada do OLED).

Com informações da Samsung Display

Imagem de destaque: Divulgação / Samsung Display

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!